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Psiquiatras reclamam de tratamento com eletrochoque em Paloma de "Amor à Vida"

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A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) divulgou nesta sexta-feira (6) uma nota de esclarecimento voltada à Globo.

No documento, a associação reclama da forma como a novela "Amor à Vida" está retratando o tratamento psiquiátrico da protagonista Paloma (Paolla Oliveira).

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"A condução do tratamento psiquiátrico dado à personagem não corresponde à realidade", diz o texto, que chama atenção para a terapia de eletrochoque à qual a personagem será submetida nos próximos capítulos.

Segundo a entidade, o tratamento de eletrochoque "é um procedimento seguro, eficaz e indolor" e só tem indicação para pacientes que não tiveram resultados satisfatórios com a medicação.

A associação reclama ainda que a psiquiatra da novela deu um diagnóstico baseado em "achismo" e que o folhetim pode reforçar a "psicofobia" da sociedade, descrita como um preconceito contra portadores de transtornos e deficiências mentais.

Por fim, a entidade se coloca à disposição da emissora para consultoria e para "que não venha a ferir o ofício do médico psiquiatra nem desrespeitar os 46 milhões de pacientes psiquiátricos do Brasil".


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