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Thiago Lacerda interpreta terceiro italiano revolucionário na TV

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Thiago Lacerda vai viver, pela terceira vez, um personagem italiano e revolucionário na TV.

Depois do imigrante Matteo, de "Terra Nostra" (1999) e do revolucionário Giuseppe Garibaldi de "A Casa das Sete Mulheres" (2003), o ator será Toni, um operário descendente de italianos que participa do movimento operário liderado por Mundo (Domingos Montagner), em "Joia Rara", próxima novela das 18hs da Globo.

A estreia do folhetim de Thelma Guedes e Duca Rachid está prevista para o dia 16 de setembro.

Sem ascendência italiana na vida real, o ator diz que a decisão por não enfatizar as raízes mediterrâneas do personagem foi tomada em conjunto com a diretora-geral da novela, Amora Mautner.

"Eu e a Amora conversamos e achamos que era melhor sugerir essa origem italiana de forma muito delicada. Na minha opinião, isso está muito presente no corpo dele, mais do que no que ele diz. Ele é um cara expansivo, bem italiano, que pega nas pessoas."

"É mais físico e para fora do que propriamente uma palavra ou uma expressão, que já fizemos e poderia cair no risco de ser um jargão, uma coisa déjà vu", completa.


Para compor o personagem, Thiago recorreu a filmes e livros que tratassem dos movimentos sociais e trabalhistas da década de 1930 no Brasil e no mundo.

Mas as paixões de Toni não se limitam à política.

Casado com Gaia (Ana Cecília Costa), ele desistirá temporariamente da luta operária depois que a mulher e o filho forem deportados para a Lituânia. Mais tarde, vai se envolver com Hilda (Luiza Valdetaro), filha do seu patrão, Ernest Hauser (José de Abreu).

"Meu personagem é um homem apaixonado pela esposa, pela causa proletária, pelo movimento socialista e comunista, pela luta de classe. Eu sempre gostei muito de contar histórias de personagens políticos. Ele é essencialmente um igualitário, dedicado à causa."

Outra inspiração veio de sua própria participação política como "cara pintada".

"Sou da geração 'cara pintada'. Agora me incluo nessa geração que está nas ruas para pedir um pouco mais de seriedade e de lisura nas coisas. Mas a gente está longe dessa geração anos 30 e 60, mas ela faz parte da nossa história e me sinto politicamente ativo", conclui o ator.


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