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Cláudia Raia diz que "chorou muito" ao se preparar para nova vilã

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Depois de Adriana Esteves aterrorizar as famílias no horário nobre da televisão, será a vez de Cláudia Raia trazer ainda mais desconforto para a casa dos brasileiros ao viver Lívia, principal vilã de "Salve Jorge", folhetim de Glória Perez que estreia no próximo dia 22, na Globo.

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Para compor a personagem que ela mesma qualifica como "complexa e absolutamente obscura", Cláudia precisou contar com a ajuda da família.

"Preparei o terreno em casa. Conversei com minha filha antes. Ela, inclusive, me ajudou a aceitar o papel", disse a atriz e dançarina, que antes de encarar o desafio, se dedicava a temas de cabaré no teatro.

Cláudia recusa a ideia de que a chefe do tráfico de pessoas que irá encarnar seja continuação da vilã que a antecede, mas afirma que assistir às maldades da mulher de Tufão (Murilo Benício) é uma boa oportunidade para conhecer a narrativa de outros roteiristas e o trabalho de outros atores, aumentando seu portfólio.

"Lívia é a melhor vilã da minha carreira, é a mais cruel. Ela é tão diferente da Carminha, que não é uma sucessora, não dá para comparar", disse. Apesar da ressalva, as duas compartilham o mesmo guarda roupa, com gosto muito específico por roupas claras e joias reluzentes.


EXPERIÊNCIA REAL

Para interpretar Lívia, Cláudia frequentou os workshops da Globo, que contaram com entrevistas com vítimas reais do tráfico de pessoas, em uma experiência difícil. "Foi horrível. A gente conversou com meninas traficadas, com a mãe de meninas que morreram. Eu chorava muito, o tempo todo", revelou.

Agora que o trabalho de campo terminou, a atriz aparece mais relaxada ao enfrentar o papel somente no estúdio. "Eu tenho maneira diferente de trabalhar, para mim é uma grande brincadeira. Se a gente for se envolver assim, não dá. Eu tenho que pensar como a personagem, pois ainda tenho 200 capítulos pela frente", disse.

Na trama, Lívia será a mandante do tráfico de pessoas no Brasil, com 94 boates de prostituição espalhadas pelo mundo e uma fortuna de € 32 milhões obtida a partir da desgraça dos outros. "Estou preparada para ser vaiada nas ruas", finalizou.

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