Isis Valverde diz que Suellen usa periguetismo para sobreviver; relembre outras
Já virou moda uma novela da Globo ter sua periguete. Depois do estrondoso sucesso de Natalie Lamour (Deborah Secco), em "Insensato Coração", e de Teodora (Carolina Dieckmann), em "Fina Estampa", as bolas da vez são a ardilosa Suelen (Isis Valverde), de "Avenida Brasil", e Brunessa (Chandelly Braz), de "Cheias de Charme".
Para Isis, 25, as atitudes de sua personagem são justificáveis. "Ela não é interesseira por ser. No mundo como ela vê, ela está sobrevivendo", explicou a atriz antes de a trama estrear.
Já Chandelly, 27, admite o caráter duvidoso de Brunessa.
"A Brunessa procura namorados ricos para bancarem os luxos dela. Ela tem um caráter duvidoso porque ama o Rodinei (Jayme Matarazzo) e faz tudo para ficar com ele. Quando descobre que a Cida (Isabelle Drummond) gosta do Conrado (Jonatas Faro) e que ele não sabe que ela é empregada doméstica, vai começar a chantageá-la", adiantou a atriz ao "F5".
O fato é que existem vários tipos de periguetes, com suas inúmeras justificativas para assim serem. O "F5" listou as mais famosas da teledramaturgia.
Sandrinha, de "Torre de Babel" (Globo, 1998)
Com sainhas super curtas e um jeito todo assanhadinho, a personagem de Adriana Esteves em "Torre de Babel" só queria saber de casar com um homem rico. Fisgou o coração do milionário Alexandre Toledo (Marcos Palmeira), mas também não deixava de pular a cerca. Explodiu um shopping e terminou presa.
Darlene e Jaqueline Joy, de "Celebridade" (Globo, 2003)
Nesta obra de Gilberto Braga, a dupla do bem Darlene (Deborah Secco) e Jaqueline Joy (Juliana Paes) fazia de tudo para sair em colunas sociais e na televisão. A primeira chegou a roubar sêmen congelado de um famoso nadador que morreu durante um treinamento. No final, Darlene casou e resolveu que não queria mais saber de fama, enquanto Jaqueline foi capa de uma publicação masculina.
Creusa, de "América" (Globo, 2005)
Nesta trama de Glória Perez a personagem de Juliana Paes era uma beata recatada durante o dia, mas à noite se transformava em um mulherão e seduzia o primeiro que aparecesse. Foi desmascarada pela sogra, mas mudou-se para outro bairro e atacou de santinha novamente.
Bebel, de "Paraíso Tropical" (Globo, 2007)
Camila Pitanga viveu uma prostituta que sofria nas mãos do cafetão Jáder (Chico Diaz) e amava o empresário Olavo (Wagner Moura). Ajudava o vilão a tramar as maiores arapucas contra seus inimigos. Após a morte do amante, termina rica, sendo interrogada em uma fictícia CPI dos Biocombustíveis pela sua relação extraconjugal com um senador.
Gislaine, de "Duas Caras" (Globo, 2007)
Exemplo de periguete do bem, a Gislaine de Juliana Alves só queria exibir a boa forma. Seu hobby era pegar sol na laje e mostrar as curvas pela comunidade da Portelinha, onde morava. Dizem que a palavra periguete caiu na boca do povo justamente nesta trama, uma vez que Evilásio (Lázaro Ramos), irmão de Gislaine, a chamava assim.
Norminha, de "Caminho das Índias" (Globo, 2009)
Casada com Abel (Anderson Müller), a personagem de Dira Paes adorava uma intriga e, antes de dormir, dopava o marido para cair na gandaia. Mesmo após ser pega em flagrante, os dois terminaram juntos e ela continuou aplicando o mesmo golpe.
Stéfany, de Ti-Ti-Ti (Globo, 2010)
Sempre pensando no dinheiro, a periguete de Sophie Charlotte foi capaz de engravidar do noivo da própria prima só para se casar com ele, pois sabia que o moço herdaria uma valiosa fortuna. Não satisfeita, ainda tentou dar o golpe em outro noivo da mesma prima, mas desta vez não adiantou. Terminou vencendo um famoso reality show, rica e com status de celebridade.
Natalie Lamour, de "Insensato Coração" (Globo, 2011)
Após conquistar o terceiro lugar de um reality show, a personagem de Deborah Secco só queria manter o título de subcelebridade e estampar capas de revistas. Conseguiu casar com o milionário banqueiro Cortez (Herson Capri) para garantir a renda até o fim da vida, mas acabou na rua da amargura quando ele foi preso. Deu a volta por cima e terminou eleita Deputada Federal.
Teodora, de "Fina Estampa" (Globo, 2011)
A Teodora de Carolina Dieckmann começou vilãzinha, capaz de abandonar o filho por dinheiro, mas se regenerou e voltou para a família no fim. Outras duas personagens podem figurar na definição: Solange (Carol Macedo), que só pensava em rebolar seu funk pelos palcos; e Deborah (Ana Carolina Dias), que tentou fisgar o coração do milionário Quinzé (Malvino Salvador).
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