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'CQC' volta com 'Pânico', novos integrantes e sexualidade de Agnaldo Timóteo

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Para anunciar a quinta temporada do "CQC", comerciais traziam Monica Iozzi pegando na enxada e Rafa Cortez cantando na rua em busca de trocados.

A ideia de que os humoristas engravatados terão de ralar muito em sua volta à TV faz sentido.

Em 2012, o ex-colega Rafinha Bastos prepara uma versão brasileira de "Saturday Night Live" para a RedeTV!, e os cassetas retornam à programação da Globo. Isso sem falar no vizinho "Pânico", que estreia seu programa na Band no dia 1º de abril.

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Se o espírito da reestreia é "custe o que custar", o "CQC" deu boas-vindas até a um novo membro, o comediante Ronald Rios, que costumava descer a lenha no programa antes de ser contratado.

Na volta do programa à Band, na noite desta segunda (12), a trupe do "Pânico" fez uma participação especial, em que Tas e Emílio Surita trocaram farpas (mais uma "mise-en-scéne" sobre a suposta rixa entre as duas galeras, agora companheiras de canal).

Num teste da verdade, Agnaldo Timóteo discorreu sobre sua sexualidade.

O "CQC" teve, ainda, novos quadros e a estreia de Oscar Filho na bancada, ao lado de Tas e Marco Luque.

O clima de "rir dos outros e de si mesmo", contudo, não se estendeu a Rafinha Bastos. Ele foi suprimido de um apanhado com os melhores momentos do "CQC" passado. Como se uma maquininha de apagar memória, daquelas vistas no filme "Homens de Preto", entrasse em ação.

NOVIDADES

Se a RedeTV! não foi citada, o programa já começou com Rafa Cortez tirando sarro da Globo na festa de lançamento da emissora rival.

Em outro bloco, os comediantes do "Pânico" dividiram tela com os veteranos (que estavam em outro cenário, ao vivo --dois deles fantasiados de "CQC").

Enquanto 400 moças disputam a vaga de nova Panicat, Emílio Surita era massageado por uma loura bonitona, com a máscara sorridente e de cavanhaque da HQ "V de Vingança".

Tal qual uma sessão de acupuntura, as alfinetadas trocadas ao vivo entre Surita e Tas mais serviram para fazer troça com uma suposta rivalidade do que para machucar na real.

O líder do "CQC" falou do "humor mais sofisticado" de seus protegidos, sem "mulher pelada e neguinho vomitando". Surita rebateu e maldisse o estilo "coxinha" e "puxa-saco" do concorrente.

No final, a equipe veterana recebeu "um presente" enviado pelos novatos: Sabrina Sato, que foi ao estúdio do "CQC" para representar seus colegas, lembrar de quando participou do "Big Brother Brasil" (2003) e se equilibrar num salto quase tão comprido quanto o tamanho do seu short.

NOVATOS

O "CQC" recauchutado --além de Rafinho Bastos, saiu também Danilo Gentili, que apresenta seu próprio show, "Agora É Tarde", na Band-- apresentou dois novos integrantes.

O ex-"Legendários" Mauricio Meirelles fez reportagem em Brasília, encarregado de continuar a cruzada "espadachim" do "CQC" contra políticos do país.

Ele tocou uma matéria sobre a disposição de parlamentares em doar sangue. Nela, lançou mão de todos os trocadilhos esperados desse contexto, de "sangue bom" para baixo.

Num dos momentos mais ousados, perguntou à deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) se, "quando é para tirar sangue", ela chamava o companheiro de partido Netinho (SP) --que já lidou com acusações de bater em mulher.

Também estreante na casa, Ronald Rios (que despontou na internet e já apresentou um programa seu na MTV, o "Badalhoca") foi o segundo enviado à capital brasileira. Zanzou por Brasília com a tarefa de entrevistar o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e cutucar quem estivesse no meio do caminho.

No fim do programa, Tas convocou o novo repórter para tirar satisfações.

Apelidado "bebezão de Rosemary", Rios riu amarelo com a exibição de vídeos do YouTube, de um antigo show virtual seu, nos quais ele dizia preferir "ter fimose" a assistir ao "CQC".

Em outro trecho, o novato explicava por que preferia "Pânico" a "CQC": "Se quero dar boas risadas, assisto à 'Pânico', se quero saber sobre política, leio jornal".

AGNALDO

O cantor e vereador Agnaldo Timóteo (PP-SP) também teve de dar satisfações.

Em 2012, sai o "CQTeste", entra o "Sem Saída", quadro em que um convidado se submete ao teste da verdade, com direito a polígrafos detectando as lorotas que ele possa contar.

Coube a Timóteo ser a primeira "vítima". No teste, admitiu já ter pego dinheiro do bicho e apoiar uma nova ditatura militar (a última "teve grandezas"). A última pergunta veio na lata:

"Você é homossexual?", pergunta Maurício Meirelles.

"Sem resposta", responde o entrevistado. Depois, acrescenta: "Eu gosto de sexo!".

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