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Cientistas belgas descobrem possível cura para "doença do sono"

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Cientistas da Universidade Livre de Bruxelas (ULB), na Bélgica, descobriram uma possível cura para a "doença do sono" (tripanossomíase africana), enfermidade provocada pela picada da mosca tsé-tsé e que gera altas taxas de mortalidade em vários países da África Subsaariana.

A pesquisa, publicada nesta quinta-feira (22) pela revista científica "Nature", revelou o comportamento da variedade mais comum do parasita que gera a doença, o tipo "gambiense", que origina 97% dos casos, informou o jornal "Le Soir".

A equipe da ULB descobriu como esta variedade do parasita tripanosoma se defende da resposta imunitária do corpo humano e encontrou uma maneira de conter seus efeitos. O antídoto, no entanto, só foi testado em laboratório.

Segundo afirmou ao jornal "Le Soir"o professor Etienne Pays, diretor do laboratório de biologia molecular da ULB, o parasita sofreu mutação até criar uma proteína específica que é capaz de o proteger das defesas humanas.

Esta proteína é muito similar a que provoca a doença do sono nos humanos, mas segundo a equipe de pesquisadores o parasita desenvolveu um mecanismo para se proteger de sua própria substância.

A proposta da equipe de Pays é utilizar esta proteína que protege o parasita como antídoto entre o gado, que não costuma morrer pela doença do sono mas que geralmente abriga os parasitas inoculados pela mosca tsé-tsé.

Os pesquisadores tentarão agora comprovar se a proteína é compatível com o organismo humano para assim desenvolver uma vacina.

Crédito: AFP Cientistas belgas descobrem possível cura para "doença do sono"
Cientistas belgas descobrem possível cura para "doença do sono"

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