Contratante de shows deve mimar artista, bancar hotel e 'toalhas brancas'
"Fulano aceitou fazer shows no Brasil, mas exigiu que no camarim tenha trufas, champanhe e 200 toalhas brancas." Você certamente já leu esta frase ou uma de suas variações a respeito de exigências de artistas internacionais quando vêm ao Brasil fazer algum show. O mesmo vale para as estrelas nacionais.
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Além de pagar pelo show, cabe ao contratante providenciar e pagar pelo hotel do artista e de seu staff, sua alimentação, a segurança do show e, claro, os "mimos de camarim", como são chamados os desejos de uma celebridade no backstage. A propósito, "toalhas brancas", felpudas ou não, estão completamente fora de moda.
Bandas como Jota Quest e Skank, ou artistas solo como Lulu Santos, por exemplo, não são dados a muitas "frescuras". No entanto, não aceitam ser hospedados em nada inferior a um cinco estrelas. No caso do Jota Quest, eles ainda costumam "sugerir" que querem ficar no hotel Unique.
O contratante deve ter cuidado na hora de elaborar o contrato para se prevenir contra gastos inesperados com frigobar, bebidas alcoólicas e outros deslizes não apenas dos artistas, mas também -e principalmente- de seu staff.
Foi esse descuido que levou muitos empresários a falir, nos anos 70, logo após contratarem bandas como Led Zeppelin e Black Sabbath. Eles eram obrigados a ressarcir e muitas vezes reformar andares inteiros de hotéis, destruídos por roadies, visitantes "parasitas" e músicos drogados e totalmente descontrolados.
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