No levantamento feito pelo "F5" sobre o valor do show de artistas nacionais, chama a atenção que shows de veteraníssimos da música, como Milionário & Zé Rico, Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano, entre outros, custem menos que novidades como Gusttavo Lima e Paula Fernandes.

Segundo contratantes de shows ouvidos pelo "F5" (todos pediram anonimato), o motivo é que esses "medalhões" já têm tantos anos de estrada, já tocaram em tantos e tão diferentes lugares, e quase sempre mais de uma vez, que eles acabam perdendo valor. O inevitável acontece: eles não são mais uma novidade; quase todo mundo já viu algum show alguma vez, em algum lugar.

Já sucessos até certo ponto recentes, como Teló, Gusttavo Lima e Thiaguinho -este, recém-lançado em carreira solo-- ainda têm cheiro de novidade para a maioria dos consumidores de entretenimento, que ainda não os assistiu. Isso faz os shows serem mais concorridos do que uma apresentação, por exemplo, de Milionário & Zé Rico. Por isso, custam mais.

Mas, como nada é ciência exata no mundo dos shows, basta que Chitãozinho e seu irmão (eram o show mais caro do país anos atrás) emplaquem um sucesso inédito, ou uma regravação como tema do mocinho ou da mocinha na próxima novela das 21h da Globo, para que o cachê deles dispare novamente.

De maneira inversa, basta que Teló não emplaque no próximo CD um novo hit de peso como "Ai, Se Eu Te Pego", e seu cachê não demorará a cair.

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