Caiu a ficha e o Grupo Fox agora se considera numa guerra corporativa. O grupo está ciente que Sky e Net estão dificultando ao máximo a entrada do Fox Sports no Brasil. O canal estreia no próximo dia 5 e no dia 6 já começam os jogos da Libertadores. Alheias, fingindo-se de mortas, nenhuma das operadoras informou até agora se e como o novo canal será distribuído aos seus cerca de 9 milhões de assinantes. Conforme o "F5" antecipou, as operadoras querem cobrar uma taxa extra dos assinantes que quiserem o novo canal esportivo. Isso porque rejeitaram a proposta da Fox, de ceder o novo canal esportivo para todos os pacotes, inclusive os básicos.

Mobilização
Na internet, assinantes da Sky já se mobilizaram com uma petição pública exigindo que a operadora ofereça o FS. "Nós telespectadores utilizamos deste meio para externar publicamente o desejo que temos de poder assistir o canal Fox Sports Brasil na SKY. Milhões de assinantes apaixonados por esportes que desejam poder assistir o canal Fox Sports Brasil a partir do dia de seu lançamento e nada temos a ver com problemas de bastidores, de direitos de transmissão de canal X por canal Y, que possam interferir isso (sic)", diz a petição.

Outro lado
A Sky, cuja direção não é lá um poço de simpatia com a imprensa, não comenta o assunto.

Pedra no sapato da Globo
Só o Fox Sports exibirá este ano a Libertadores e a Sul-Americana na TV paga. Ele exerceu seu direito de exclusividade e, com isso, retirou os torneios dos canais SporTV, da Globosat. O SporTV exibiu a Libertadores nos últimos anos porque o FS não estava no Brasil. Assim, ele revendia seus direitos para a Globo. Como o canal chegou, acabou a mamata. A exclusão, aparentemente, não foi aceita docilmente (pela Globosat) e agora as operadoras parecem estar fazendo seu jogo.

A briga ainda não começou
Cabe lembrar que, num passado não muito remoto, nos EUA, as grandes redes também tentaram impedir a instalação e o crescimento da Fox, que pertence ao magnata australiano Rupert Murdoch. Só que Murdoch comprou a briga, gastou milhões de dólares e o resultado é que, hoje, a Fox deixou os concorrentes comendo poeira na TV paga dos EUA.

Má qualidade...
Claro, nem só de valentia e empreendedorismo se faz o Grupo Fox, mas também com bobagens de lascar: dias atrás o Fox HD exibiu o longa "Madagascar 2" com dublagem em português de Portugal, sendo que a única alternativa de áudio era em espanhol. Poupem-nos.

Assista ao Programa Ooops!, na TV UOL

Dinheirinho
As cinco cotas do UFC, torneio de que a Globo agora tem exclusividade, foram vendidas pela emissora. Cada cota foi colocada no mercado por R$ 8,5 milhões. Só a Ambev adquiriu duas: uma para cerveja e outra para seu nicho de bebidas esportivas. Volks, Procter & Gamble e Unilever foram as demais compradoras, segundo informou a Globo ao "F5".

Parece, mas não é...
Esses R$ 40 milhões parecem pouco se comparados com o que a Globo vai faturar com o futebol este ano --cerca de R$ 1 bilhão. No entanto, temos de lembrar que essa receita não existia até então. Além disso, o futebol tem um custo imenso, com centenas de partidas e gastos com transporte, alimentação, transmissão etc., enquanto que, no UFC, serão apenas seis eventos em 2012.

Abre a boca, Galvão!
Três desses eventos não terão praticamente custo algum para a Globo: são eventos internacionais que ela exibirá apenas captando o sinal de transmissão de outrem. O único custo da emissora é manter a garganta do Galvão intacta para ele poder falar besteiras na transmissão, e alegrar (ou irritar) o telespectador.

Vai que é tua, Galvão...
Galvão vai narrar a fictícia luta de retorno de Wallace Mu (Dudu Azevedo) ao ringue, em "Fina Estampa".

Negócio em andamento
A marca UFC deve movimentar cerca de R$ 150 milhões em produtos e licenciamentos este ano no Brasil.

O número
1.487.943. É o número de vezes que o Sony Television já esqueceu de colocar legendas em "Seinfeld" nos últimos meses. Tá, exagerei o número, mas que é muuuuito irritante, é.

Cala a boca, Val Marchiori
Alguém tem que colocar uma mordaça nessa mulher. Insuportável sua presença na TV. Aproveite e responda à enquete abaixo:

Tá bombando, hein?
Finalmente Adriane Galisteu venceu a "maldição do 1 ponto do ibope". Nos últimos tempos, quase todos os programas que ela fez na TV nunca passaram de 1 ponto de audiência (cada ponto vale por 58 mil domicílios na Grande São Paulo). Com o novo "Muito +" (Band), essa sina parece ter terminado. Depois de registrar um ponto na estreia, no último dia 9, o programa dobrou seu ibope esta semana. Já sei o que a maldosa e bonitona leitora pensou: "Ué, agora a Galisteu está na maldição dos dois pontos". Li sua mente, não li? Hein? Hein?

Da série Isso é uma Notícia ou uma Ameaça?
"Calcinha Preta estreia clipe de sua nova música de trabalho" (release enviado ao "F5" em 18/01)

Soooooobe

Jornalismo da Band

A Band tem hoje, talvez, o melhor e mais equilibrado jornalismo do horário nobre na TV aberta. Âncoras simpáticos, articulados, boas pautas e ótimos correspondentes, que sempre trazem notícias além da mesmice das agências internacionais. Um jornalismo confiável, que presta serviços e muitas vezes até diverte.

Deeeeeesce

Jornalismo da Record

A emissora usa com frequência o jornalismo para atacar supostos inimigos. Geralmente, perde a mão. Só esta semana foram duas ocasiões: uma hiperbólica matéria contra um banco e uma sucessão de "matérias" contra o "BBB". No caso do "BBB", a Record teve, de longe, a cobertura mais desequilibrada e sensacionalista, teimando na tese de estupro mesmo depois de a suposta vítima ter negado qualquer violência à polícia. A Record é tensa, muito tensa.

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