"Foi um grande erro", diz Gugu sobre disputa com Thiago Lacerda
Gugu Liberato é avesso à imprensa, mas abriu uma exceção ao "F5" nesta sexta-feira (2). Pela primeira vez Gugu falou sobre o processo cível movido pelo ator Thiago Lacerda há quase 12 anos. O caso ficou conhecido como "o processo da sunga", embora a peça de roupa nada tenha a ver com a ação. Até hoje, somente seus advogados se pronunciavam.
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Tudo começou em abril de 2000, quando Gugu, então no SBT com o "Domingo Legal", anunciou que faria um leilão com uma sunga usada por Thiago na peça "A Paixão de Cristo", que o ator encenara na Paraíba dias antes. Thiago era então um novo rosto da Globo e em ascensão.
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O ator notificou a produção de Gugu por não reconhecer a peça como sendo sua, e exigia que o programa se abstivesse do leilão. Gugu reagiu à notificação no programa seguinte, com críticas ao vivo a Thiago. Hoje, declara, jamais faria isso.
"Eu admiro e respeito demais o Thiago, olha o ator que ele se transformou! Esse processo começou com um grande erro. Ou melhor, uma sequência de erros, um deles porque eu acreditei na minha produção (sobre a veracidade da peça). Esse caso me incomodou e incomoda tanto que, nesses anos, por várias vezes pensei em pedir ao Jayminho (Monjardim), nosso amigo em comum, para que me colocasse em contato com o Thiago", diz o apresentador. "Eu queria muito falar com ele, encontrá-lo, colocar uma pedra nisso tudo", afirma Gugu.
"Esse caso escapou das nossas mãos", lamenta o apresentador. O processo já foi julgado e Gugu e o SBT terão de pagar a Thiago algo em torno de R$ 900 mil incluindo todos os reajustes. Advogados de defesa questionaram o montante, mas não cabem mais recursos.
Thiago afirmou ao "F5", também em entrevista exclusiva, que não se importa com o valor e que vai doar a indenização. O ator também afirmou que, se o mesmo caso ocorresse hoje, provavelmente não teria movido nenhuma ação.
"É muito desgastante. Eu era um iniciante na TV. Hoje, mais maduro, acho que pegaria o telefone e ligava direto pro Gugu. A gente resolveria isso", afirmou o ator, também favorável ao pacifismo.
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