Braço direito de Zuckerberg fala do luto: 'Aprendi quanta força eu posso ter quando não tenho escolha'
Em 2015, Sheryl Sandberg, 47, Diretora de Operações do Facebook e braço direito de Mark Zuckerberg, 33, perdeu o marido, o executivo do Vale do Silício Dave Goldberg. O baque a fez repensar a vida, ver o mundo de outra forma --e também a escrever um livro, o "Plano B" (editora Fontanar, 216 páginas, R$ 39,90).
"Aprendi quanta força eu posso ter quando não tenho outra escolha", diz a empresária e ativista feminista, que foi eleita pela "Fortune Magazine" como a sexta mulher mais poderosa do planeta em 2016. A declaração foi dada à revista "Claudia", do Grupo Abril, que começa a ser distribuída nesta segunda (3).
Na obra que assina com Grant, Sandberg divide com os leitores todas as suas angústias do período de luto. A executiva também usa, no livro, as experiências com o sofrimento para inspirar leitores a superarem momentos difíceis.
"Aprendi a ser mais grata. Uma das lições surpreendentes aprendidas com Adam Grant foi que sempre pode ser pior. Um dia ele me disse isso e pensei: 'Meu marido acaba de morrer e você está brincando?'. Ele me fez enxergar. Bem, ele podia ter tido o ataque cardíaco enquanto dirigia com seus filhos", diz à publicação brasileira.
CARREIRA E APOIO DE ZUCKERBERG
A retomada de Sandberg também teve o apoio de Zuckerberg, o criador da rede social. "Mark me disse: 'fique em casa o tempo que precisar'".
"Todos têm o próprio tempo de luto. Além disso, as pessoas vivem diferentes situações financeiras que as fazem voltar ao trabalho em momentos diversos. E aí está a importância de existirem melhores políticas internas de licença do trabalho nas empresas. Muita gente, aqui nos Estados Unidos, não tem direito a nenhum dia", diz à "Claudia".
Para o futuro, "bem mais simples" graças à sua nova visão de mundo, Sandberg diz que quer cuidar dos filhos. "E tentar encontrar alegria em todos os outros momentos", diz.
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