Marco Luque diz que vídeo de seu personagem Mustafary é uma gravação 'malsucedida que deu certo'
Parte da repaginada que o "Altas Horas" (Globo) promoveu nos últimos meses, Marco Luque ganhou cadeira fixa no programa, onde interpreta personagens que vão de um típico motoboy paulistano até um "bicho grilo" que tenta converter o público à religião rastafári.
O ex-"CQC" conta que levar suas criações à TV aberta não foi fácil. Para ele, a popularização da emissora, em parte influenciada pela internet, pode ter dado um empurrãozinho.
"Não vejo por que manter certos padrões que vão se modificando com o passar do tempo, temos que estar atentos ao que o público quer assistir", diz.
No Facebook, Luque tem cerca de cinco milhões de seguidores.
O ex-jogador de futebol —chegou a competir na segunda divisão do campeonato espanhol— diz que a construção dos tipos vem de sua capacidade de observação.
"Procuro absorver os trejeitos das pessoas e inseri-los nos personagens, que acabam, de alguma forma, carregando uma bagagem cultural imensa."
O humorista jura que não tem nenhum preferido, mas admite que "fazer o Mustafary tem sido bem divertido."
A ideia de gravar o vídeo em que Mustafary encontra o "serumaninho", um cachorro, foi despretensiosa, mas ajudou a dar visibilidade para os outros papéis do comediante.
"Foi algo bastante inusitado, uma gravação malsucedida que, no fim, acabou dando certo."
Luque afirma que não pensa em fazer novelas, como a também ex-"CQC" Monica Iozzi. "No momento, estou focado apenas em fazer um trabalho legal no programa".
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