'O machismo em Hollywood é institucional, não consciente', diz a atriz Olivia Wilde
Olivia Wilde, 31, se uniu a Emma Watson, Patricia Arquette, Gwyneth Paltrow e Jennifer Lawrence na lista atrizes a usarem a fama para denunciar o machismo em Hollywood.
Em entrevista à publicação americana “The Edit”, a estrela da nova série da HBO, “Vinyl”, falou sobre sua experiência em mais de dez anos na indústria.
“O machismo é institucional, não consciente. As pessoas não percebem o que dizem porque escutam a mesma coisa de homens e mulheres, mas há a sensação de que um projeto não está completo sem a participação masculina”, declarou.
Conhecida por sua beleza ---sobretudo no começo de carreira, viveu muitas personagens “sedutoras” e “exóticas”---, ela se mostrou incomodada com esse rótulo.
“Quando eu era mais nova, sentia como se o principal era ser uma das atrizes atraentes, e me sentia inferiorizada por isso, como todas se sentem”, contou.
Para Olivia, a boa notícia é que o quadro parece melhorar, com o aumento da demanda por profissionais mulheres.
“As pessoas agora dizem ‘você precisa contratar mulheres, sobretudo por serem mulheres’. Mesmo isso sendo desconfortável, é como as coisas mudam”, opinou.
Olivia está noiva do ator Jason Sudeikis, famoso pelo programa humorístico “Saturday Night Live”. O casal tem um filho, Otis, que fará dois anos em abril.
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