Com 15 anos recém completos, Klara Castanho acaba de estrear como uma vilã-mirim em "Além do Tempo" (Globo).

A atriz apareceu pela primeira vez na novela nesta terça-feira (20), como Alice, uma adolescente rebelde que inferniza a vida dos pais, Rosa (Carolina Kasting) e Bento (Luiz Carlos Vasconcellos).

"Espero que as pessoas não gostem de mim!", disse Klara, durante um evento da marca de brinquedos Monster High. "É uma coisa difícil de dizer, mas eu espero que as pessoas fiquem com raiva, porque é muito do que a Alice quer. Ela quer tudo na hora, independente se vai magoar alguém ou não", adianta Klara, que conta que se inspirou em algumas colegas de sala para interpretar o papel.

"Nunca fui rebelde porque meus pais sempre estiveram presentes. A gente sempre sentou e conversou sobre tudo, nunca precisei me rebelar para conseguir as coisas que queria. Consegui encontrar a personagem em amigas, em meninas da minha sala", revela.

Além da novela, as novidades na vida de Klara são muitas: ela se mudou para o Rio de Janeiro com a avó, deixando os pais e o irmão em São Paulo.

As mudanças no corpo e na personalidade também estão começando a aparecer.

"Eu mudei bastante fisicamente, mas também amadureci bastante. As pessoas sentem muita diferença no meu jeito de me comportar, por eu ter ficado mais contida. Quando eu era criança era normal eu chegar, pular nas pessoas e abraçar. Agora eu estou mais mocinha, não posso pular nas pessoas", se diverte.

"As pessoas se dirigem a mim de um jeito diferente, é como se agora elas se sentissem mais à vontade em falar comigo sobre qualquer coisa, inclusive assuntos mais sérios", diz Klarinha, que no final da novela vai para Nova York com os pais comemorar os 15 anos.

A atriz confessa que já teve até um namoradinho, mas que não foi nada muito sério e não teve a fase da "sofrência".

"Acho que ainda tem muito tempo para eu namorar. Estou focada na minha carreira. Quando eu tiver uma coisa mais estabilizada e sólida do que eu quero e, do que eu vou ser, eu volto a pensar no amor. Hoje não! Mas já tive um casinho com um paulista. Foi um amor platônico e acabou ali, não teve aquela sofrência, por isso foi ótimo e já passou", conta.