Ao final de um longo e polêmico discurso no VMA (MTV Video Music Awards), neste domingo (30), o rapper Kanye West anunciou: "Vou concorrer à presidência dos Estados Unidos em 2020".

Isso mesmo: a musa das "selfies", Kim Kardashian, pode passar de ícone pop a primeira-dama.

O cantor foi homenageado com o Michael Jackson Video Vanguard. Ele recebeu gratificação mais importante da noite das mãos de Taylor Swift, de quem interrompeu o discurso na premiação de 2009, após ela ganhar o prêmio de melhor vídeo feminino, para dizer que Beyoncé merecia o troféu.

"Eu conheci Kanye West há seis anos nesse show. Desde então, a gente falou sobre muitas coisas diferentes. Parece que todo mundo sabe desse nosso encontro. O que ninguém sabe que o disco "The College Dropout" [álbum do rapper] foi o primeiro que comprei aos 16 anos, no iTunes", contou a cantora.

Para selar a paz, os dois se abraçaram e, emocionado, West pediu desculpas e criticou a competição entre artistas imposta por premiações musicais. "A contradição é que eu luto por artistas e naquela briga eu fui desrespeitoso com uma artista. Eu não sabia como dizer a coisa certa, a coisa perfeita", disse.

"Eu não sou nenhum político não. Sabe quantas vezes a MTV passou aquela cena de novo? (...) É porque isso dá mais audiência. Ouçam as crianças. Eu ainda não entendo premiações. Eu não entendo como eles conseguem cinco pessoas que trabalham a vida inteira e venderam tantos ingressos para ficarem em cima de um tapete e, pela primeira vez na vida, serem julgados e terem a oportunidade de serem julgados como perdedores."

Antes de anunciar sua decisão de seguir carreira política, ele arrancou risos da plateia ao contar o que fez antes da premiação: "Vocês podem estar pensando: 'Será que ele fumou?'. E a resposta é 'Sim, fumei mesmo. Dei uma relaxada'."