'Eu quero ser lembrada para sempre', diz Claudia Ohana
Claudia Ohana, 51, já teve seus dias de glória na TV brasileira.
Hoje mais sumida, ela afirma que lida bem com a queda da popularidade, mas que não gostaria de ser esquecida.
"Eu quero ser lembrada para sempre", disse ela em entrevista a Fabrício Carpinejar no programa "A Máquina" (TV Gazeta).
"Quando você entra na televisão, você tem aquela popularidade que na verdade você não sabe quem realmente te admira e quem não te admira", contou Ohana, lembrando de seus tempos áureos na Globo, em que viveu a vampira Natasha na novela "Vamp" (1991).
"Eu não podia sair na rua, eu não podia fazer nada, era uma loucura", lembra ela, que no entanto afirma que a fama nem sempre traz auto-estima.
"O sucesso para mim nunca representou que eu fosse o máximo, que eu fosse incrível", ponderou. "Quando eu fazia cinema, ninguém me reconhecia na rua e eu me sentia uma artista".
Ohana, que está em cartaz com a peça "Callas", afirmou gostar da solidão. Ela perdeu a mãe aos 15 anos e desde então foi morar sozinha.
"Quando eu estou em fases muito difíceis da minha vida, é sozinha que eu consigo ver a luz". Ela ainda analisa: "a solidão do artista é diferente da solidão minha. Eu amo ficar sozinha, mas a solidão do artista é o medo de ser esquecido".
A entrevista vai ao ar na próxima terça-feira (14), às 23h35, na TV Gazeta.
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