No Dia dos Namorados, Rafael Cortez diz que TV 'arruinou' sua vida afetiva
Rafael Cortez vai passar esse Dia dos Namorados com uma 'mocinha' com quem está saindo.
Solteiro há sete anos, o humorista e atualmente apresentador da Record explica que está difícil conhecer mulheres que queiram relacionamento sério com ele.
"Eu até queria namorar com ela, uma moça bonitinha, simpática... Mas ela me acha um safado, cachorro, pilantra, vagabundo, e já avisou que não quer nada sério. Mas vou levá-la pra jantar", avisa, em entrevista ao "F5". "Vou escolher um lugar bem chique pra gente ir, tipo o Habibs", brinca.
Para Cortez, a TV foi uma das responsáveis pela ruína de sua vida afetiva. O trabalho na televisão espanta as mulheres, explica ele.
"Ninguém quer namorar comigo porque pensam que eu sou um 'galinha da TV'. Falam pra mim: 'você é humorista, cafajeste'. Têm medo de namorar comigo e serem traídas!", lamenta. "Mas eu sou um cara sério quando eu namoro".
Nem sempre a televisão atrapalhou sua vida, ele reconhece. Em termos de diversão, festas e vida social, a fama só acrescentou. Mas tudo tem seu fim.
"Tive uma fase deliciosa de galinhagem absurda que a TV me proporcionou. Minha vida social, de diversão, ficou incrível. Tive anos ótimos, mas agora a fase de oba-oba acabou. Estou mais velho, mais calmo e menos famoso", pondera ele, prestes a completar 38 anos.
"INVERTEU TUDO"
Cortez não culpa apenas a profissão pela sua falta de uma companheira fixa. Ele também acredita que as mulheres estão mais exigentes hoje em dia, mas difíceis de agradar. O humorista fala em uma inversão de papéis.
"As mulheres estão mais masculinas. Vejo meus amigos apaixonados, esperando as meninas ligarem, aflitos. Antigamente era o contrário", analisa. "As mulheres estão muito emancipadas. Elas querem ser a 'mulher fatal', pegar os amigos do cara, contar vantagem de quem elas pegaram. Querem ir na festa sozinha e 'ai' de você se ficar ligando. Se a gente leva pra jantar e paga a conta, é chamado de machista... Inverteu tudo!"
A fase solitária foi fruto de uma escolha pessoal, a de investir pesado na carreira. Mas ele espera uma mudança de rumos, só não sabe quando ela vai chegar.
"Existe um lado meu que quer se dedicar a carreira e o preço é aguentar esse lado afetivo, que fica maltratado. Um dia eu vou chegar onde eu quero e começar a pensar nessas coisas [casamento, filhos], mudar o foco", espera. "Quando, ainda não sei".
À frente do programa de paquera "Me Leva Contigo" (Record), Cortez pôde elaborar ainda melhor sua teoria sobre relacionamentos.
Para ele, as mulheres do programa são "chatas", exigentes demais. E os rapazes também estão perdidos, sem saber o que fazer para impressioná-las.
"Eles fazem muita apologia ao corpo. Nas entrevistas de casting, parecem garotos normais, com interesses variados. Mas na hora de vender o próprio peixe no programa, eles só sabem falar de academia, só pensam em parecer sarados, fortes. As meninas estão com o saco na lua disso. As mulheres estão com saudades do cara divertido, que não vai levar uma batata doce no tupperware, porque pode comer caloria", analisa.
Cortez encara o programa como um humorístico. A diferença entre outros programas de namoro, como o "Vai Dar Namoro", quadro do antigo programa de Rodrigo Faro, é a "tiração de sarro".
"Eu encaro assim, e é por isso que gosto tanto de fazer o programa. Não é o lugar para encontrar o amor. O que tem é uns cara muito estranho [sic], umas mina muito louca e a gente tirando onda de tudo isso!", se diverte.
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