Antonio Fagundes, 64, contou que a história de César, seu personagem em "Amor à Vida" (Globo), poderia ocorrer na vida real.

Na trama, o poderoso médico caiu na armadilha da sensual Aline (Vanessa Giácomo), que o seduziu como parte de um plano de vingança.

"Existe bastante. Até pelo fato de ele ser um homem maduro e ela ser uma menininha", disse à revista "Dia-a-Dia". "Então, é fácil: se apaixona e aí fica bobo."

"A experiência é um farol voltado para dentro. Você adquire", contou. "E não adianta transmiti-la a outra pessoa. Por mais que você fale, ela vai ter de passar por isso para chegar lá."

Além da novela, Fagundes está animado com a peça "Tribos", na qual contracena com o filho Bruno.

"O teatro é a pátria do ator. Tenho sérias desconfianças de ator que não gosta de teatro", contou. "É minha paixão, sim."

O ator falou também que toma atitudes drásticas para manter sua vida pessoal reservada.

"Tem muita gente? Eu não vou. É estreia? Eu não vou. Na praia? Eu não vou", afirmou. "Se eu for, estou abrindo minha privacidade. Então, prefiro não ir."

Ele arriscou palpite ainda sobre a polêmica em torno das biografias não autorizadas e o grupo Procure Saber.

"Você não pode invadir a privacidade da pessoa maldosamente. Agora, desculpa, não tem nada que a gente não saiba do Roberto Carlos ou do Chico Buarque", avaliou. "Mesmo que eles quisessem esconder, não vão conseguir. Eu acho que tem que liberar sim."