Bebê elefante faz hidroterapia para reaprender a andar
Depois de perder parte de sua pata em um laço de armadilha na Tailândia, o bebê elefante Clear Sky (céu limpo, na tradução literal) está aprendendo a andar novamente —na água.
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O elefante de seis meses é o primeiro a receber hidroterapia em um hospital para animais na província de Chonburi, a algumas horas de Bangkok.
O objetivo é fortalecer o músculo machucado de sua pata dianteira, machucada há três meses numa armadilha para animais plantada por moradores da região. Eles pretendiam proteger seus pertences.
"Essa é a segunda vez que ela faz hidroterapia, então ainda está um pouco nervosa e com medo", disse à "AFP" o veterinário Padet Siridumrong, enquanto o time de cuidadores a colocavam em uma rede para levá-la à piscina.
Não foi totalmente tranquilo —Clear Sky ficou se movendo freneticamente e se "derramou" em busca de ajuda dos cuidadores.
Algumas horas depois, porém, ela aparentava estar bastante relaxada.
"Normalmente, bebês elefantes amam a água", explicou Padet. "Se ela fizer regularmente, vai se divertir."
O animal órfão não passava bem quando a equipe do Nong Nooch Tropical Garden o acolheu. Separada de sua mãe, Clear tinha necessidade de leite e precisava de um cirurgia na patinha dilacerada.
Agora que a ferida cicatrizou, a esperança é que com mais natação ela não precise de pernas artificiais quando crescer e ganhar peso.
"Nós demos o nome de Clear Sky, porque é disso que ela vai precisar enquanto estiver aqui conosco", afirmou Kampon Tansacha, diretor do zoológico onde ela vive.
Elefantes são vistos como um símbolo nacional na Tailândia, o primeiro país a abrir um hospital para esses animais há décadas.
Mas o rápido desenvolvimento, a destruição do habitat natural e a busca por marfim fizeram a população de elefantes selvagens despencar ao longo do século passado, chegando a aproximadamente 2.500.
O país tem aproximadamente 4.000 elefantes domésticos, frequentemente usados pela indústria do turismo animal, acusada por ativistas de ser abusiva.
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