Saiba como será a aparência humana em 800 anos
Estudo acredita que homem terá quatro pálpebras, postura corcunda e mãos em garra por causa da exposição excessiva à tecnologia
Um estudo sobre como a população vai estar daqui a 800 anos ligou um sinal alerta entre milhares de pessoas no mundo. Uma empresa de telecomunicações chamada Toll Free Forwarding conversou com vários cientistas e desenvolveu uma simulação 3D do que pode se tornar o ser humano no futuro por conta da presença massiva da tecnologia no cotidiano.
Chamada de Mindy, a representação do ser humano do futuro chama atenção pela postura corcunda, o pescoço largo, as mãos em formato de garra e uma segunda pálpebra. Tudo por conta do hábito adquirido ao longo dos anos pelo uso dos smartphones e computadores. "Recebemos pesquisas científicas e opiniões de especialistas sobre o assunto antes de trabalhar com um designer 3D, com o intuito de criar um ser humano do futuro cujo corpo mudou fisicamente devido ao uso constante de smartphones, laptops e outras tecnologias", explicaram os cientistas da empresa.
Além das mãos travadas em forma de garra, de tanto segurar o telefone, e as costas curvadas pela postura, os humanos também desenvolveriam pescoços cada vez mais grossos e dois pares de pálpebra devido ao tempo excessivo de exposição à luz artificial. Os cientistas também acreditam que todo este tempo de exposição causaria um crânio mais grosso e um cérebro menor daqui a 800 anos. Os criadores do projeto destacam que os celulares são muito mais utilizados hoje que os computadores, elevando esse risco. Já no braço, o cotovelo em 90 graus é também uma consequência de estar constantemente com ele na posição dobrada para acessar os dispositivos.
Outra característica preocupante da simulação da espécie humana no futuro é o chamado "pescoço tecnológico". "Quando você está trabalhando em um computador ou olhando para o telefone, os músculos da nuca precisam se contrair para manter a cabeça erguida. Quanto mais você olha para baixo, mais os músculos precisam trabalhar para manter a cabeça erguida", explicou o médico Daniel Riew, do Hospital Presbiteriano de Coluna Och, em Nova York, Estados Unidos.
Os responsáveis pelo estudo ainda salientaram os problemas de visão provocados pelas telas que podem levar a uma evolução humana que provoque o desenvolvimento de uma segunda pálpebra que protegeria os olhos da iluminação dos dispositivos tecnológicos. "Os seres humanos podem desenvolver uma pálpebra interna maior para evitar a exposição à luz excessiva, ou a lente do olho pode ser desenvolvida evolutivamente de modo a bloquear a entrada de luz azul, mas não outras luzes de alto comprimento de onda, como verde, amarelo ou vermelho", justificou o cientista Kasun Ratnayake, da Universidade de Toledo, Estados Unidos.
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