Você viu?

Clube de strip-tease se reinventa e oferece drive-thru com dançarinas na pandemia

Proprietário do clube nos EUA promove conceito 'Food 2 Go-Go'

Dançarina Elle Stanger entrega pedido de cliente em drive-through de clube de strip-tease em Portland, nos EUA
Dançarina Elle Stanger entrega pedido de cliente em drive-through de clube de strip-tease em Portland, nos EUA - Terray Sylvester - 24.04.20/Reuters
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Terray Sylvester
Portland

Um clube de strip-tease do Estado norte-americano do Oregon que foi forçado a entrar no ramo de alimentação na era do coronavírus retornou às suas raízes burlescas ao oferecer serviços de entrega e drive-through com dançarinas —um conceito que o proprietário promoveu como “Food 2 Go-Go”.

O Lucky Devil Lounge, clube noturno vermelho no sudeste de Portland, foi fechado desde que a governadora Kate Brown proibiu grandes reuniões públicas em todo o Estado e ordenou que bares e lanchonetes interrompessem o serviço interno em 16 de março.

Como em muitos Estados que restringem o comércio para conter a disseminação da Covid-19, a governadora permitiu a realização de entregas.

Determinado a manter intacta a imagem de seus negócios, Shon Boulden, proprietário do Lucky Devil, reorganizou sua cozinha para oferecer comida para entrega no dia seguinte, embora as vendas tenham despencado sem as principais atrações habituais do clube de dançarinas com pouca roupa e um bar.

Boulden disse em entrevista no fim de semana à Reuters que, em desespero, ele sugeriu em uma mensagem no Twitter que o clube enviaria seus dançarinos para entregar comida. O tuíte era uma piada até se tornar viral. “De repente, uma luz disparou na minha cabeça e eu disse: ‘Acho que devemos fazer isso’”, contou Boulden.

Em poucas semanas, o Lucky Devil começou a funcionar com duas novas opções de entretenimento adulto —um show de pole dance em drive-through e entrega de comida por dançarinas— acompanhadas por seguranças para impor um distanciamento social adequado.

O clube cobra US$ 30 (R$ 167) extras​ por cada opção. Os preços dos alimentos foram mantidos os mesmos. “A resposta foi incrível”, disse Boulden.

Reuters
Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem