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Michael Moore doará US$ 10 mil ao teatro que evocou assassinato de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - Yuri Gripas-28.jun.2017/Reuters


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O cineasta americano Michael Moore anunciou a doação de US$ 10 mil (cerca de R$ 33 mil) ao teatro de Nova York (EUA) que apresenta uma controversa versão de "Júlio César", na qual o imperador é bastante semelhante ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. 

"Estou doando o total do meu adiantamento do meu espetáculo na Broadway ao 'Shakespeare in  the  Park', depois que a mídia conservadora incentivou as duas empresas patrocinadoras a não financiarem (o festival)", tuitou Moore, que é uma figura comprometida politicamente e que possui abertamente um posicionamento de esquerda. 

Em outro tuíte, o sexagenário americano, que reúne quase 5 milhões de seguidores no Twitter, mostrou a foto de um cheque de US$ 10 mil assinado por ele ao Public  Theater --teatro que apresenta a obra--, e pediu a seus fãs que também apoiem a instituição. 

A peça, na qual o imperador é retratado como um homem de negócios loiro que tuíta em seu banheiro e é casado com uma mulher com sotaque eslavo, foi duramente criticada pela mídia pró-republicana, que denuncia uma cena do espetáculo como sendo um incentivo à morte do presidente americano.

O cineasta americano Michael Moore
O cineasta americano Michael Moore - Angela Weiss-17.mai.2017/AFP

Após as críticas, as empresas Delta Airlines e Bank  of  America anunciaram a retirada de seus patrocínios. Várias pessoas manifestam seu apoio ao teatro e anunciaram ter a intenção de fazer doações.

Michael Moore disse no mês de maio que estava preparando um novo documentário sobre o magnata imobiliário, chamado "Fahrenheit 11/9", em referência ao seu anterior "Fahrenheit 9/11" e à data em que Trump foi eleito


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