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Televisão

Papo de Segunda: 'Ficha cai aos poucos', diz Manoel Soares, substituto de Porchat

Ele nega desavenças com Patrícia Poeta e se diz surpreso com convite para mediar debates no programa do GNT

Em foto colorida, homem negro de cabelo rastafari posa para foto
'Ela sabe que pode contar comigo', diz Manoel sobre relação com Patrícia Poeta - Reprodução/TV Globo
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Rio de Janeiro

Manoel Soares estreia no dia 13 de maio entre os debatedores do Papo de Segunda, do GNT. O apresentador foi escolhido para substituir Fábio Porchat, que deixou a atração após sete anos na função de conduzir as conversas, mas, diplomático, ele rechaça qualquer tipo de insinuação de que será a peça principal do quarteto. "Chego ali como aprendiz".

Aos 43 anos, o baiano de Salvador, com raízes profundas em Porto Alegre, onde chegou aos 18 anos para trabalhar, o jornalista chama de "oportunidade" o convite que recebeu para comandar dois programas ao mesmo tempo (ele continua no Encontro com Patrícia Poeta) "É importante fazer os dois programas. Gosto muito da TV aberta e da possibilidade de falarmos no Encontro sobre assunto relevantes para a nossa sociedade. É como um compromisso pessoal. Já o Papo de Segunda é aquele diálogo com outro público também muito interessante, muito cultural, de troca mesmo.".

Ao contrário do que especulam nas redes, Manoel diz que sua relação com Patrícia Poeta é ótima e que não prestou atenção à polêmica envolvendo os dois durante um tempo no ano passado. Ela tentaria ofuscá-lo, dizia a voz rouca das redes sociais. "Tinham outras questões mais sérias para me preocupar, me envolver. Quando você vê, por exemplo, os yanomamis morrendo e pedindo socorro para o Brasil, por exemplo, não consigo prestar atenção em qualquer outra coisa." Leia entrevista abaixo:

Você foi convidado para apresentar o "Papo de Segunda" no lugar de Fábio Porchat, que conduzia as conversas. O convite te surpreendeu?
A ficha está caindo aos poucos e realmente fiquei surpreso com o convite (risos). Primeiro, fui chamado para conversar a respeito de uma matéria que eu estava produzindo, e aí me convidaram oficialmente. Foi tão inesperado que só processei a informação quando cheguei em casa e falei para Dinorá [Dinorá Rodrigues, mulher de Manoel há 17 anos]: 'Preta, acho que me chamaram para apresentar o programa'.

É verdade que você pediu para permanecer no "Encontro"?
Isso não foi nem colocado (deixar o Encontro). Vou fazer os dois programas e para mim é importante fazê-los porque gosto muito da TV aberta. Gosto da possibilidade de falarmos naquele horário da manhã com pessoas do Amazonas, do Rio Grande do Sul e de todo Brasil o sobre assuntos relevantes para a nossa sociedade. É um canal direto, sabe? É como um compromisso pessoal. Já o Papo de Segunda é aquela janela, aquele diálogo com outro público também muito interessante, muito cultural, de troca mesmo.

Você chega à bancada do Papo já na função principal...
(interrompendo) Cara... eu chego na condição de aprendiz. Sou muito fã do Chico Bosco e devoto do João Vicente. Amava a formação anterior e estou mesmo é curioso para ver como irá acontecer a relação, a sinergia. Também quero saber que Manoel vai nascer desse Papo de Segunda. Em todos os meus trabalhos nascem um Manoel e com certeza, será uma versão diferente dos outros. Pressinto isso.

Não tem como não falar sobre as polêmicas envolvendo o seu nome e o da Patrícia Poeta. Muitas pessoas tomaram seu partido numa possível disputa de espaço entre os dois. Você sentiu isso?
Fico extremamente grato com o carinho das pessoas, mas sempre digo que o carinho que elas têm por mim não lhes dá o direito de ser hostil com ninguém.

Mas você acompanhou essa polêmica?
Sinceramente, não prestei a atenção. Tinham outras questões mais sérias para me preocupar, me envolver. Quando você vê, por exemplo, os yanomamis morrendo e pedindo socorro para o Brasil, por exemplo, não consigo prestar atenção em qualquer outra coisa.

Como é a sua relação com a Patrícia Poeta?
Conheço ela, conheço o filho dela e ela sabe que pode contar comigo para qualquer coisa profissional e pessoalmente. Graças a Deus a nossa relação é ótima e está tudo bem, de verdade.

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