Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Televisão
Descrição de chapéu LGBTQIA+

Edir Macedo é alvo de notícia-crime por fala homofóbica na Record

Bispo comparou homossexuais a bandidos em culto transmitido na véspera de Natal

retrato de edir macedo, que sorri
Bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus - Divulgação/Presidência da República
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O bispo Edir Macedo, dono da Record e principal líder da Igreja Universal do Reino de Deus, foi alvo de notícia-crime de duas instituições de defesa da comunidade LGBTQIA+.

Na véspera de Natal, 24 de dezembro, o bispo discursou em um culto transmitido pela Record e fez falas de teor homofóbico.

"Você não nasceu mau. Ninguém nasce mau. Ninguém nasce ladrão, ninguém nasce bandido, ninguém homossexual ou lésbica… ninguém nasce mau", disse.

"Todo mundo nasce perfeito com a sua inocência, porém, o mundo faz das pessoas aquilo que elas são quando elas aderem ao mundo", complementou.

A Aliança Nacional LGBTI+ e a Abrafh (Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas) apresentaram uma notícia-crime contra as falas do bispo.

Em nota publicada no Instagram, o presidente das instituições Toni Reis afirmou que "comparar homossexualidade a ser bandido é um discurso de ódio e não podemos tolerar isso. Que Macedo responda na forma da lei."

A nota também diz que "segundo decisão do Supremo Tribunal Federal em 2019, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26 e do Mandado de Injunção (MI) 4733, atos homofóbicos como este se enquadram como tipo penal definido na Lei do Racismo (Lei 7.716/1989)."

Procurado por meio da assessoria de imprensa da Record, Edir Macedo não se manifestou sobre o assunto até a última atualização deste texto.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem