'Cara e Coragem': Paula Braun quer ser exemplo a mulheres com mais de 40
Atriz volta às novelas após 10 anos para viver dançarina em busca dos sonhos
Atriz volta às novelas após 10 anos para viver dançarina em busca dos sonhos
Após quase dez anos, a atriz Paula Braun, 43, poderá ser vista novamente em uma novela. Ela já grava cenas como uma dançarina que tem uma filha fora do casamento em "Cara e Coragem", nova trama da faixa das 19h que estreia nesta segunda-feira (30) na Globo.
A última história à qual a artista havia se debruçado foi "Amor à Vida" (Globo, 2013), quando viveu uma médica. "Voltar às novelas é delicioso, a gente passou por dois anos de pandemia e nossa classe sofreu sem saber do futuro. Esse teste para ‘Cara e Coragem’ eu fiz em outubro de 2020, nem existia vacina. E quando recebi o sinal positivo foi como um clarão que se abriu no céu", recorda ela.
O novo projeto marca também os 15 anos da artista na dramaturgia. Seu primeiro trabalho como atriz foi em 2007 na série da Globo "O Sistema". Depois, participou de mais três séries e Malhação, em 2010. Portanto, trata-se de uma área relativamente nova para Braun, esposa do ator Mateus Solano desde 2008.
"É sempre bom ter chances e oportunidades. Antes de voltar a atuar eu dirigia espetáculos e fazia outros trabalhos pelos bastidores das artes. Retornar em obra aberta num outro ritmo é ainda um aprendizado. Estou nervosa, mas feliz."
Na trama de "Cara e Coragem", Paula Braun é Olívia, uma bailarina e dona de uma companhia de dança, mãe de Lou (Vitória Bohn). Olívia é amante de Joca (Leopoldo Pacheco) há 20 anos, porém a moça, filha dessa relação extraconjugal, não tem uma relação tão boa com o pai, que não a assume.
"O Joca é o ponto fraco da Olívia. Mas apesar disso, muitas pessoas vão se identificar com essa mulher pelo jeito como cria a filha, é uma lutadora, já que o pai foi ausente. Minha personagem vai levantar debates sobre filhos que não possuem uma figura paterna", defende a atriz.
Sua personagem ainda terá uma grande virada no decorrer da trama escrita e criada por Claudia Souto com direção artística de Natalia Grimberg. Algo que Braun guarda a sete chaves. E essa reviravolta, na opinião dela, também causará identificação e pode servir de exemplo e encorajamento para mulheres acima de 40 anos a retomarem sonhos e lutar por eles após um determinado tempo.
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