Jornalista da GloboNews ironiza pequeno comércio ao falar sobre Copacabana Palace
Leilane Neubarth foi criticada por internautas ao expor opinião
A apresentadora do GloboNews Leilane Neubarth usou seu perfil no Twitter para anunciar que participaria do programa Estúdio i, na tarde da última quinta-feira (9), para comentar sobre o Hotel Copacabana Palace, que fecha suas portas pela primeira vez após 97 anos.
Em resposta, um seguidor da jornalista pediu para ela também falar sobre o restaurante de um amigo seu, que fechou as portas devido à pandemia do novo coronavírus: "Fala do self service do meu amigo Toninho Bocão também. Ele fechou desde semana retrasada e não sabe como irá alimentar a família a partir de hoje", escreveu ele.
Neubarth viu a resposta do seguidor e fez um comentário que acabou sendo criticado pelos demais internautas. "Ele é importante para a economia do estado do Rio como o Copa? Se for, falamos..."
"Ele é importante para a economia da esposa, filhos, neto, o pai e mãe dele. Mas pelo que estou vendo, todos podem passar necessidades, não serão importantes para você e para o estado. O seu lacre surtiu efeito contrário dessa vez.", retrucou o seguidor, que não recebeu mais respostas da apresentadora.
O Copacabana Palace amanheceu atrás das grades na manhã da última sexta (10). Foi o primeiro dia em que o hotel mais famoso do Rio de Janeiro esteve fechado, pela primeira vez em sua história de 97 anos.
Grades com dois metros de altura circundavam a frente do prédio, na avenida Atlântica, 1.702, e seguiam pela lateral, na rua Rodolfo Dantas, onde funciona a área de carga e descarga do hotel. Curiosos paravam para tirar fotos e comentavam sobre o ineditismo da situação. Um segurança dizia apenas que nada pode falar.
O hotel, que tem cerca de 500 funcionários, deve reabrir no final de maio. Durante os cerca de 45 dias em que ficará fechado, o hotel vai encaixotar boa parte de seus materiais e utensílios e aproveitar para catalogar todo esse acervo, algo que nunca havia sido feito. Dos cinco restaurantes do hotel, um continua funcionando, para servir os funcionários de manutenção e o derradeiro hóspede que continuará vivendo atrás das grades.
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