Aguinaldo Silva culpa diretor pelo mau desempenho da novela 'O Sétimo Guardião'
Autor foi demitido pela Globo após 40 anos de parceria
O diretor Aguinaldo Silva, 76, aproveitou uma conversa que estava tendo com os fãs nas redes sociais para indicar o que deu errado na novela “O Sétimo Guardião” (2018-2019), e acabou culpando o diretor Rogério Gomes.
“Surpresa foi assistir a ‘O sétimo Guardião’ e pensar que o autor é Aguinaldo Silva. Até hoje não acredito, isso sim foi uma surpresa, só que negativamente!”, afirmou um internauta. “Pois é querido, mas a novela que você viu não era a que eu escrevi. Era a que o diretor reescreveu”, disparou o escritor.
Os internautas se dividiram entre alfinetadas e elogios a Aguinaldo. “Sempre quando o negócio dá ruim, você bota a culpa no diretor”, afirmou uma. “Você não precisa dar satisfação a ninguém, o seu trabalho fala por si só, suas novelas são impecáveis”, opinou mais uma.
Aguinaldo foi demitido no início do ano, após uma parceria de 40 anos. Na ocasião, a emissora afirmou que a demissão foi provocada pela falta de novo projeto do autor, mas manteve outros com até cinco anos sem produzir. A dispensa é atribuída internamente a conflitos de relacionamento com o comando da Globo.
Entre problemas, que incluem escândalos nos bastidores, “O Sétimo Guardião” ficou muito atrás das antecessoras em relação à audiência, com média de 28,7 pontos (cada ponto do Ibope equivale a 73 mil domicílios na Grande SP). “Segundo Sol” tinha ficado com 33,3 pontos e “O Outro Lado do Paraíso”, 37,8.
A obra rendeu dores de cabeça à emissora, pois um grupo de alunos de um curso ministrado por Aguinaldo reivindicou a coautoria da sinopse, que teria sido feita em sala de aula.
Além disso, boatos envolvendo atores da trama chamaram mais a atenção do público na época. A crise aconteceu em torno da separação de José Loreto, 34, da atriz Débora Nascimento, 33, sob boatos de que a pivô seria Marina Ruy Barbosa, 23, também na trama.
A partir daí surgiram especulações de internautas sobre um “surubão de Noronha”, em referência às festas de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank na pousada do casal em Fernando de Noronha— e um “dark room”, um quarto escuro nos estúdios da Globo onde todo o tipo de aventura sexual poderia acontecer.
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