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Estrela da música em 'Mister Brau', Taís Araújo diz não ter 'vocação para popstar' na vida real

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Taís Araújo vai voltar a dançar nos palcos de uma produção televisiva. Não se trata de um remake de "Cheias de Charme" (2012), novela em que a atriz viveu a "empreguete" Penha, mas de "Mister Brau" (Globo), seriado que mostra a vida de um cantor de sucesso após se mudar para um condomínio de classe alta.

Na série, Michele (Taís Araújo) é dançarina e mulher de Mister Brau (Lázaro Ramos), um músico que enriqueceu repentinamente depois de lançar um clipe na internet e cair no gosto popular. O casal se muda para uma mansão de alto luxo na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Lá, Brau e Michele vão se envolver em diversas confusões com a nova vizinhança, que não vai aceitar bem as excentricidades do casal "popstar". Um estilo de vida, aliás, que em nada combina com Taís Araújo.

"Além de não ter talento, não tenho a menor vocação para vida de popstar. É das três maiores chatices do mundo. Quando fala que aquele cara ganhou rios de dinheiro, valeu cada centavo. É muito trabalhoso. A gente tá trabalhando igual a eles, mas ganha menos. E, com a gente, é diferente. A música mexe em um lugar divino, acho que por isso que movimenta todo esse dinheiro", opina Taís, em entrevista ao "F5".

A atriz conta que a novela "Cheias de Charme" mudou seu olhar em relação a fenômenos da música popular e a fez perceber a dimensão que esses artistas representam para o público fora do eixo Rio-São Paulo.

"Posso não curtir a música do cara por que não é do meu gosto, mas não posso ignorar. Se a pessoa põe dez, quinze, 25 mil pessoas isso tem um valor. Vi muita gente perguntando quem era o Cristiano Araújo e saiu uma matéria mostrando que era o segundo cara que mais fazia show no Brasil. Outro dia a Solange Couto tava falando comigo do Lucas Lucco, que trabalhava como vendedor de loja e, hoje em dia o cara tem um avião. O Brasil proporciona isso, enriquecer rápido graças ao talento dos caras. Isso é um talento, levar mil pessoas para um show. Eu suo para levar trezentas para o teatro", justificou.


Na série, além de mulher, ela é também empresária de Brau (Lázaro Ramos), aquela que faz o dinheiro do músico render. Os dois ostentam a fortuna sem pudores, mas ainda valorizam coisas simples, do tempo em que moravam no subúrbio. A comparação com o casal norte-americano Beyoncé e Jay-Z é inevitável, mas Taís brinca que Brau e Michele são a versão "de Madureira" da dupla.

"Eu queria ser a Michele. Ela administra números, é muito gata, não tem o menor problema em ostentar. É de uma liberdade que, normalmente, a gente não tem. Eles acreditam que conquistaram isso tudo e podem ter avião, ter essa casa, misturar roupa de grife com roupa de Madureira, diamante com coisa de plástico", se diverte.

O convite para a série veio quando Taís estava na reta final da novela "Geração Brasil" (2014) e da gestação de sua filha, Maria Antônia, hoje com sete meses. A oportunidade de trabalhar com o roteirista Jorge Furtado e de voltar a contracenar com o marido, o ator Lázaro Ramos, como um casal, motivou a atriz a encurtar a licença-maternidade.

"É sempre péssimo, mas segundo filho é mais fácil. Licença maternidade praticamente não existe, por que você tem outro filho que não pode deixar de lado. Você quer suprir, por que, para aquela criança a chegada da outra é um estranhamento. Ele tem que saber que não perdeu nada, só ganhou. E você tem que se multiplicar. Mas é tão prazeroso", disse Taís Araújo.

"Mister Brau" estreia na próxima terça-feira (22).


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