Televisão

'Alguma coisa da trama não funcionou', admite diretor-geral da Globo sobre 'Babilônia'

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O diretor-geral da Globo, Carlos Henrique Schroder, defende que a classificação indicativa na TV não seja mais uma determinação do Ministério da Justiça, mas uma orientação. Desde 2001 tramita no Supremo Tribunal Federal uma ação que pede a alteração na lei.

Schroder nega que a emissora tenha recebido notificação da pasta para alterar o conteúdo da novela "Babilônia" por causa da exibição de um beijo gay. "Existe um acompanhamento [do MJ] com lupa para toda novela. O beijo é pano de fundo", disse à coluna Outro Canal, assinada por Lígia Mesquita e publicada na Folha deste sábado (27).

Sobre as alterações em "Babilônia", ele admite que algo deu errado: "A gente fez muitas reuniões de avaliação. Tem dois fatores: um, claro, a novela em si. Alguma coisa da trama não funcionou, óbvio. Mas, ao mesmo tempo, teve uma mudança com a estreia de 'Os Dez Mandamentos' [Record] e a novela infantil que o SBT colocou. Algum público já tinha saído ali também. Não vou tirar o mérito de um lado e talvez a fragilidade do outro, mas as duas combinações aconteceram", admite.

Crédito: Zé Paulo Cardeal/TV Globo Carlos Henrique Schroder, diretor-geral da Globo
Carlos Henrique Schroder, diretor-geral da Globo

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