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Renato Aragão conta que sofreu preconceito de 'críticos pseudo-intelectuais'

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Renato Aragão, 79, afirmou ter sofrido preconceito no início da carreira, não sabe se pela origem nordestina ou pelo tipo de humor que faz.

"Foi difícil romper o preconceito dos críticos pseudo-intelectuais, que malhavam mesmo sem me assistir. Mas nunca me preocupei com eles, pois apesar das críticas as bilheterias só cresciam", disse Aragão em entrevista a Roberto D'Ávila na GloboNews.

O humorista deve a Carlos Drummond de Andrade a mudança na maneira como os críticos viam os "Trapalhões". Tudo mudou no dia em que o poeta não atendeu à ligação de um repórter e disse que, naquele momento, não podia dar entrevista pois estava assistindo ao humorístico. A partir dali, muitos telespectadores passaram a assumir que viam o quarteto na TV.

"Antes disso, diziam que viram um trecho enquanto passavam pelo quarto da empregada. Depois, passaram a nos assistir na TV da sala", brinca.

"Naquela época, os comediantes vinham do rádio, apenas com a voz. Eu cheguei usando o corpo para fazer humor", explica o famoso Didi Mocó, que também ressalta o fato de sempre ter escrito os próprios textos.

Aragão também falou sobre a parceria com Dedé, o luto de seis anos pela morte de Mussum e sobre a nova peça que acaba de estrear no teatro, "Os Saltimbancos Trapalhões".

A entrevista vai ao ar na madrugada de sábado (18) para domingo (19), às 0h05, na GloboNews.


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