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Rafael Cortez diz que protagonista da "Nova Família Trapo" é versão exagerada dele mesmo

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Mais conhecido do grande público como humorista, repórter e apresentador, o nome de Rafael Cortez, 37, causou estranhamento ao aparecer à frente do elenco da "Nova Família Trapo" (Record).

O ex-CQC, no entanto, revelou ao "F5" que esta não é sua estreia como ator na televisão.

"Eu tinha atuado em TV, mas foi tão baixo clero...", minimiza. "Eu renego, mas fiz uma sitcom na TV Gazeta no final dos anos 1990", disse referindo-se ao "TV Fantasia". Algumas imagens da produção podem ser conferidas no YouTube.

"Foi muito bagaceira, mas foi divertido na época", diverte-se Rafael, que, a partir de domingo (1º), às 23h15, comanda uma produção muito mais ambiciosa.

Apesar de ter sido gravada como especial de final de ano, a ideia da Record é transformar a "Nova Família Trapo" em programa fixo na grade de programação em 2014, a depender do sucesso que alcance este "piloto".

A "Família Trapo" original ficou no ar entre 1967 e 1971 e foi um dos maiores sucessos da história da Record. Com texto de Jô Soares, a história era encabeçada por Ronald Golias (1929-2005), referência de boa parte dos humoristas brasileiras.

"Não tentei imitar o Golias", diz. "Mas eu sei que a comparação inevitavelmente vai acontecer."

"Tão logo eu soube que iria fazer o programa, me dei o direito de não assistir a mais nada do original para não querer, mesmo que inconscientemente, copiar referências deles."

"Eu entreguei o meu registro", avisa. "O personagem sou eu, mas com traços exagerados."


O personagem, no caso, é Quintino, ex-repórter de um falido programa de fofocas e vencedor "por obra do acaso" do reality show "A Fazenda".

Será que ele, Rafael, toparia entrar em um programa do gênero?

"Eu não participaria agora", comenta. "Mas sou adepto da cartilha do nunca diga nunca."

"Eu gosto da minha privacidade", explica. "Não gosto de ter que dividir o meu banheiro. Sou muito territorialista."

Esse traço introvertido, no entanto, não o impediu de ficar completamente à vontade no palco do teatro na zona oeste do Rio, onde o programa foi gravado.

"Não rolou muito nervoso", diz. "O programa é nessa linha de humor de auditório onde tudo vale. Se eu esqueço uma fala, isso vira uma piada."

E será que, após essa experiência, ele vai priorizar a carreira de ator em detrimento das demais?

"Eu tenho prazer em fazer tudo", afirma ele, antes de enumerar atividades nas quais já trabalhou, como gravar textos eróticos para celular e assessoria parlamentar.

"Mas sou um militante do humor. Eu devo a minha vida ao fato de ter me tornado humorista."

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