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Repórter da Globo diz que leva poucas cantadas na Fórmula 1

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Quantas mulheres conseguem ver da 1ª a 70ª volta de uma prova de F1 e ainda reconhecem os pilotos e as escuderias sem titubear?

A bela Mariana Becker, 40, repórter esportiva da Globo, está nesse seleto time.

Há seis anos acompanhando a modalidade, Mariana não tem tempo de desfazer as malas. Chega a viajar para dez países diferentes em uma única temporada. Neste ano, além de China, Alemanha, Hungria, Bélgica, Itália e Japão, a repórter vai pela primeira vez visitar a Coreia, em outubro.

Viajar está em seu código genético. "Meus avós deram a volta ao mundo em 1950. Meu outro avó viajou por toda a fronteira do Brasil, do Oiapoque ao Chuí em 1923, como médico do marechal Rondon", conta Mariana, que tem o passaporte carimbado por 34 países.

Como boa viajante, coleciona boas histórias. Como a da motorista chinesa que, ao perceber que ela estava com fome, ofereceu patas de galinha em conserva, com unha e tudo. "Gentileza é gentileza. Mas foi duro", diz ela.

Das gravações, não consegue esquecer do dia em que um camelo solto insistia em passar na frente das câmeras, no meio da reportagem. "Foram oito tentativas até conseguirmos gravar. No fim, tiramos fotos com o novo amigo", diz ela, rindo.

Da invejada rotina de viagens, ela leva uma lição.

"A primeira classe e a classe econômica graduam o quão amassado você vai estar na imigração, mas invariavelmente todo mundo chega amassado à China."

Crédito: Divulgação Mariana Becker com Jackie Stewart, em passagem por Genebra, no Grande Prêmio de Abu Dhabi e com camelo que queria ser famoso
Mariana Becker com Jackie Stewart, em passagem por Genebra, no Grande Prêmio de Abu Dhabi e com camelo

CANTADAS

Na competição deste ano, que começou na semana passada, Mariana quer ver como o brasileiro Bruno Senna se sai na Williams e como será o ano de Felipe Massa.

Mesmo circulando em um meio predominantemente masculino, ela diz não ser alvo de muitas cantadas.

"É uma questão de se posicionar de uma maneira profissional", diz ela "Além disso, a F1 é cheia de modelos que transitam, impecáveis, de um lado para o outro", continua.

"Gracinhas com repórteres são mais raras. Geralmente são sutis ou engraçadas, nada grosseiro."

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