Comic Con

'Desalma', nova série da Globoplay, promete abrir portas para novos gêneros de terror

Na CCXP, diretor contou que a produção vai cair no gosto do público: 'É para maratonar'

Coletiva de imprensa da série 'Desalma' da Globoplay
Ana Paula Maia, Carlos Manga Jr., Cláudia Abreu e Maria Ribeiro na Arena Globoplay, na Comic Con Experience SP 2019, nesta sexta (6) - Fabiano Battaglin/ Gshow
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Programada para ser lançada em março de 2020, ''Desalma'' foi um dos painéis da Arena Globoplay na CCXP (Comic Con Experience 2019) em São Paulo, nesta sexta (6), e contou com a presença da autora Ana Paula Maia, do diretor artístico Carlos Manga Jr. e das atrizes Maria Ribeiro e Cláudia Abreu.

Ambientada em duas épocas, em 1988 e 2018, o thriller de terror vai apresentar pela primeira vez e em dez episódios o subgênero ''drama sobrenatural'' no mercado brasileiro. "Tem um drama humano que envolve as pessoas. O sobrenatural aparece com uma necessidade de justificar o passado ou de não aceitar as nossas perdas. Essa não aceitação faz com que o sobrenatural venha à tona", contou Manga, que acredita no potencial da série para ampliar novas produções de gêneros de terror.

A narrativa tem como uma das protagonistas a veterana Cássia Kiss, que interpreta uma bruxa de linhagem chamada Haia Lachovicz. Apesar de não estar presente na CCXP, a artista foi bastante aclamada pelo público e elogiada pelas atrizes, em especial por Maria Ribeiro, que disse que a colega "incorporou muito bem a personagem". De acordo com Maia, Haia é uma bruxa que traz bastante mistério e representatividade.

Ambientada na floresta São Francisco de Paula, na região da serra gaúcha, a história começa em 1988 quando um crime na cidade fictícia Brigida –inspirada em colonias ucranianas– é revelado durante a típica festa Ivana Kupala. Apesar do fato ter sido ''solucionado'', 30 anos depois, em 2018, alguns fatos começam a mostrar que aquilo que aparentemente estava resolvido, não está.

Com um pano de fundo cultural marcante, Maia fez questão de explicar o ritual ucraniano que faz a narrativa da série ser ainda mais real e impactante. "Ivana Kupala tem todo embasamento da mitologia eslava e é uma festa pagã que foi absolvida no calendário católico, mas ainda assim é uma festa de bruxas."

Na produção, as personagens de Claudia Abreu (Ignes) e Maria Ribeiro (Giovana) são mulheres que precisam enfrentar o sobrenatural por conta de estranhos acontecimentos que ocorrem com os seus entes queridos. No caso de Ignes, seu filho Anatoli (João Pedro Azevedo) começa a ver espíritos, e Giovana lida com a morte do marido Roman Skavronski (Eduardo Borelli/ Nikolas Antunes), que cometeu um suicídio.

Sem sangue e maniqueísmo entre "bem versus mal", Manga disse também que o drama sobrenatural vai cair no gosto dos fãs que gostam de maratonar. "Os episódios são muito bem amarrados, essa nova geração que maratona série de streaming vai adorar", garantiu o diretor.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem