Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Música
Descrição de chapéu festa junina

Barões da Pisadinha mostra trajetória e celebra sucesso: 'Somos referência'

Em documentário, banda recorda apresentações com 30, 40 pessoas

Cena do documentário do Barões da Pisadinha com Felipe Barão e sua mãe Divulgação/Amazon

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Quando o tecladista Felipe Barão, 33, e o cantor Rodrigo Barão, 28, saíram de Heliópolis, na Bahia, para tentar a sorte no Sudeste eles mal poderiam imaginar que o sucesso viria de forma tão avassaladora. Mas ele veio. Tanto que, três anos depois, sua trajetória ganha um minidocumentário.

A produção “Da Roça para a Cidade: A Ascensão do Barões da Pisadinha”, da Amazon Music, tenta mostrar em 30 minutos a origem humilde da dupla Barões da Pisadinha, agora expoente do forró, para o grande público e talvez servir de inspiração para ainda mais pessoas.

No projeto, o público embarca na história dos dois músicos —que adotaram Barão como sobrenome artístico e não são irmãos—, conhece suas famílias e é convidado a entrar na antiga casa, onde eles precisavam pôr colchões na parede para fazer o isolamento acústico de suas primeiras gravações.

“No fundo, esse documentário vai despertar nas pessoas a vontade de conhecer nossa história real. Vai mostrar que somos gente como a gente, temos uma vida como a de qualquer outra pessoa. Não mudou nada, continuamos os mesmos caras de sempre”, aponta o tecladista Felipe Barão.

O minidocumentário já pode ser acessado nas plataformas da Amazon Music e no YouTube. Para Felipe, é difícil ainda acreditar em todo o sucesso que a dupla tem feito. Em setembro, os músicos devem seguir viagem para os Estados Unidos para sua primeira turnê internacional. Serão seis shows.

“Nunca imaginamos chegar a esse patamar. A ideia era sair de casa para trabalhar e trazer o pão à mesa, mas tudo tomou grandes proporções. Hoje, deito no travesseiro e fico com receio de que eu acorde desse sonho”, diz ele, recordando as apresentações na cidade natal, com público de 30, 40 pessoas.

Em pouco mais de três anos de carreira, o Barões da Pisadinha já levou o Prêmio F5 de melhor dupla, se apresentou no Big Brother Brasil 21, participou de diversos programas da Globo e acumula números impressionantes nas mídias digitais.

Os hits “Recairei” e “Basta Você me Ligar”, juntos, ultrapassam a marca de 900 milhões de execuções nas plataformas de streaming. Outras canções, como “Amor da Despedida” (151 milhões) e “Esquema Preferido” (159 milhões), têm mais de três bilhões de visualizações no YouTube.

“A fórmula do sucesso são três: o homem lá de cima que te dá forças para criar; o fato de trabalhar com amor; e o público, que é o nosso maior empresário. Sem eles não existe sucesso”, ressalta Felipe, que conta que o próximo projeto da dupla é um DVD, cujo repertório já está sendo escolhido.

Hoje, Felipe e Rodrigo continuam morando próximos à cidade de Heliópolis. No minidocumentário, inclusive, um dos momentos mais emocionantes é quando Felipe conta que conseguiu dar uma casa a sua mãe. Em outro trecho, Rodrigo relembra quando disse à mãe que ela não precisava mais trabalhar.

Além de auxiliar parentes, um dos maiores orgulhos dos músicos é poder ajudar outras pessoas que também sonham em fazer música. “O Barões incentivou o pequeno produtor musical a não desistir do sonho. Muitos falam que nós revolucionamos o forró no Brasil e isso é gratificante”, afirma Felipe.

“Quando lançamos o primeiro hit muitos falavam que era um ritmo passageiro, só de Carnaval, e hoje, queira ou não, o Barões virou referência para a nova geração do segmento”, acrescenta o músico, cujo desejo é voltar a lotar casas de espetáculos após a pandemia.

Minidocumentário Barões da Pisadinha

  • Onde No app da Amazon Music e no YouTube
  • Classificação Livre
Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem