Mexicanos preveem congestionamentos "apocalípticos" hoje
Para os comerciantes apocalípticos instalados nas ruínas arqueológicas de Chichen Itzá é o melhor dos mundos: eles esperam cerca de meio milhão de visitantes interessados na famosa (e inexistente) profecia maia de que hoje seria o último dia da humanidade.
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É mais de três vezes a quantidade de visitantes que pisou no parque ontem, após pagar quase 15 dólares em duas entradas: uma federal, outra estadual.
"Nós, maias, sempre soubemos que o mundo não vai acabar. É o começo de um novo e melhor ciclo", diz o vendedor Luis Balán, que tem uma barraquinha que vende da réplica de pirâmides até "cajados" e objetos de feitiçaria, e se diz descendente direto daquela civilização.
Com policiamento reforçado e pesado nos principais pontos turísticos do país, as autoridades mexicanas alertam engarrafamentos "monstros" que podem ocorrer nas imediações dos sítios onde os maias viveram, especialmente Chichen Itzá (pronuncia-se tchitchenitzá, tudo junto).
Nem mesmo o tempo nublado e chuvoso desta sexta-feira no México está impedindo que turistas do mundo todo e de todo o país afluam para os locais históricos. Para quem está na estrada não chega a ser o fim do mundo. Apenas, o fim da picada.
A ideia de que o mundo acabaria hoje se baseia em uma errática interpretação de um antigo calendário maia que apontaria a passagem de 20 para 21 de dezembro de 2012 como o fim da humanidade. É uma interpretação tão errada como encontrar um calendário de 2012 e dizer que o mundo termina no dia 31/12, porque não há "indícios"de que 2013 vá ocorrer (existir).
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