Estilo

Revista Elle volta ao Brasil após dois anos com capas de Gil, Iza e Djamila Ribeiro

A tiragem será de 15.000 exemplares, com quatro exemplares por ano

Iza na Elle Brasil
Iza na Elle Brasil - Mar+Vin/Divulgação
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São Paulo

Descontinuada em 2018 após 30 anos sendo publicada pela Editora Abril, a revista Elle está de volta às bancas brasileiras pelas mãos da independente Papaki Editora. A publicação, fundada na França em 1945, é referência em moda e tem versões locais nos Estados Unidos, Rússia e China, entre outros países.

A tiragem será de 15.000 exemplares, com quatro exemplares por ano (em março, maio, setembro e dezembro). Na internet, onde a marca já está presente desde maio, continuará havendo conteúdos diários, além de uma revista digital com periodicidade mensal.

Na estreia, a publicação apresenta quatro opções de capas, com Gilberto Gil, Iza, Djamila Ribeiro e Katú Mirim.

À revista, Gilberto Gil falou sobre sua trajetória de vida e sobre os problemas de saúde que enfrentou nos últimos anos. "Eu tinha ficado muito debilitado, me sentido ameaçado", contou. "Porque doença sempre ameaça, sempre traz esta coisa: será que vou viver? E se eu viver, terei o mínimo de qualidade de vida? OK OK OK foi um disco de reflexões bem naturais, muito simples, a respeito dessa nossa dificuldade com a finitude."

Já a cantora Iza revelou por que trocou a carreira de publicitária pela música. "Comecei a cantar muito mais por medo de ver o sonho passar, de não dar mais tempo de correr atrás, do que coragem", avaliou.

Enquanto isso, a escritora Djamila Ribeiro, colunista da Folha, falou sobre representatividade e contou como foi ver pela primeira vez a capa de uma revista com a atriz Isabel Fillardis. "Eu era adolescente, em 1996, quando ela foi a capa de estreia da Revista Raça", lembrou. "Meu pai era militante das causas raciais e comprou a edição. Minha irmã e eu ficamos encantadas, levamos até para a escola. Ela foi meu primeiro encantamento."

Por fim, a rapper e ativista Katú Mirim falou sobre identidade e as origens indígenas. "No final, quando você se olha no espelho, sabe para onde vai", avaliou. "Eu só entendi para onde eu ia quando descobri de onde eu vim."

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