Uma das melhores do romance histórico, Leticia Wierzchowski apresenta novo drama
'O Menino que Comeu uma Biblioteca' fala de amor e guerra
Fã do escritor Erico Verissimo (1905-1975), costumo olhar com graça aos escritores que vêm do sul e, assim como ele, tratam de vida e história como se fossem uma engrenagem só: um alimentando o outro.
E foi assim que, ainda adolescente, eu descobri, ao lado da minha irmã (também amante de Erico), a escritora nascida em Porto Alegre Leticia Wierzchowski, hoje com 46 anos.
É dela, por exemplo, a trama que deu origem à minissérie da Globo “A Casa das Sete Mulheres”, sobre a saga do sul do país. Foi ao ar na TV em 2003 –o livro foi lançado em 2002.
Com o novo “O Menino que Comeu uma Biblioteca” (R$ 39,90, 280 págs., Record), Leticia retorna à temática da guerra e do amor.
E parte de um enredo no interior do Uruguai, nos anos 1930, para atravessar o período da Segunda Guerra na Polônia: enquanto na América do Sul uma garota criada pela avó gosta de brincar de cartas de tarô, na Europa, um menino é forçado a vender os amados livros do avô para sobreviver.
As vidas dos dois são, aos poucos, entrelaçadas. Minha irmã, Giulia, já leu e aprovou.
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