'Aquarelas do Brasil' é união explosiva de emoções, como a relação entre pai e filha
Livro tem 33 contos que unem o cancioneiro popular à literatura
Hoje é seu dia! De tudo o que passamos, o mais gostoso é ter você como um companheiro, sem cobranças nem julgamentos: uma leitura aconchegante, que te alenta quando você chega em casa. Amo você como amo os livros.
Mas nem sempre foi assim. Nossa relação foi mudando ao longo da vida. Houve momentos, sim, em que parei de ler. Em que achei que não leria mais. Tive certeza. Absoluta. Mas que sentimento bonito é você descobrir que estava errada. Que posso voltar a ler de novo, só que desta vez de uma forma diferente, que concilie diversas artes, pontos de vista, vidas.
A dica de leitura da semana é como nós, a reunião de dois turbilhões de emoções. Quando duas artes resolvem dar o melhor de si uma para outra. Como funciona conosco atualmente.
Somos uma edição revista e ampliada, assim como o novo “Aquarelas do Brasil” (R$ 44,90, 317 págs., Nova Fronteira), melhorado agora por Flávio Moreira da Costa da versão de 2005. A obra reúne 33 contos que mostram a interação entre a música popular e a literatura brasileira.
Partimos do começo de tudo, da formação do samba, dando novo significado à MPB dos anos 1970, por meio de vozes de ninguém menos que Machado de Assis (1839-1908), Raul Pompeia (1863-1895) e Lima Barreto (1881-1922). Sim, assimilamos o que de melhor há no mundo. Todos têm esse direito.
Da criatividade tiramos nossa fórmula. Porque todo pai é único. Te amo.
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