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Cinema e Séries

'Adoro fazer mulheres fortes', diz Caroline Abras, em série sobre futebol

'Jogos de Corrupção' fala sobre escândalo da Fifa na época de João Havelange

Em foto colorida, mulher de blusa branca de mangas compridas senta no chão e cruza as pernas para foto

Caroline Abras Divulgação

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Rio de Janeiro

Mal estreou a série "Vale dos Esquecidos", primeira produção nacional de suspense para a HBO —em 25 de setembro—, Caroline Abras, 35, já está voltada ao lançamento de um novo projeto. A partir de 4 novembro, a segunda temporada de "Jogo de Corrupção" estará disponível globalmente na Amazon Prime Vídeo.

A produção aborda a corrupção na Fifa, especialmente no período em que o brasileiro João Havelange (1906-2016) foi presidente da instituição. Carol não é nada mais nada menos que Lena Dassler, uma das herdeiras da Adidas, empresa envolvida no imbróglio.

"Adoro interpretar mulheres fortes, e Lena é uma figura feminina poderosa, visionária e criativa. Ela era impossibilitada de colocar em práticas suas ideias nos negócios por causa do ambiente totalmente machista da empresa da família. Mas, tudo muda quando o pai morre", conta a atriz sem antecipar spoiler da trama, que para ela não se encaixa no perfil de só de uma série investigativa.

No final de 2010, a BBC denunciou que João Havelange e seu ex-genro, Ricardo Teixeira, estavam entre os beneficiados pela ISL (International Sport and Leisure), maior agência esportiva dos anos 1980 e 1990, criada por Horst Dassler, então dono da Adidas. Dassler foi um dos maiores responsáveis pela ascensão do brasileiro à presidência da Fifa. Segundo a emissora britânica, Havelange levou US$ 1 milhão (R$ 1,7 milhão na época) da empresa.

"É uma série que não vejo só em um determinado gênero porque tem drama, tem humor... Para mim é uma série superdinâmica e o legal é colocar a mulher no centro da narrativa, em um lugar de protagonismo. O resto só assistindo", brinca ela, que já gostou mais de futebol. Corintiana de frequentar os estádios, Caroline assume que seu interesse agora se resume a torcer pelo Brasil nas Copas do Mundo.

"Na verdade, antes de fazer a série eu conhecia a superficialidade do futebol, né? Tem a emoção e a paixão pelo esporte que está no nosso DNA, mas estudando e gravando as cenas fui entender o quanto a modalidade é envolvida com política, corrupção, ambições, favorecimentos e interesses pessoais", explica Caroline, que confirma ainda o fim da série na segunda temporada. "Terminou mesmo".

Longe das novelas desde "I Love Paraisópolis", que foi aos na Globo em 2015, Caroline sente falta das obras abertas, mas revela que foi se interessando pelo streaming a medida que os convites foram surgindo para atuar nas produções. "Faria lindamente uma novela. Não vejo uma distância entre os dois formatos. Para mim, eles são complementares, e o Brasil é tão diverso, plural e criativo em relação à contação de histórias", afirma. "O importante mesmo é ver a classe artística criando e trabalhando".

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