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Série 'The Handmaid's Tale' bate recorde negativo no Emmy e fica sem troféus

História estava indicada em 21 categorias

Cena da série "The Handmaid’s Tale" - Sophie Giraud/Hulu
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São Paulo

A série “The Handmaid’s Tale” bateu um recorde negativo na edição 2021 do Emmy, premiação que aconteceu no último domingo (19), nos Estados Unidos. Após 21 indicações, saiu sem nenhum troféu.

A trama atualmente está em sua 4ª temporada e já foi renovada para o 5º ano. O cenário até então era bem diferente. Em 2017, ela levou oito estatuetas.

A maior marca negativa era de “Mad Men”, que em 2012, após receber 17 indicações, não levou nenhum prêmio para casa, segundo a Variety.

A história central da série gira em torno de um governo totalitário da República de Gileade, uma teonomia cristã, que domina o que um dia foi um território dos Estados Unidos, em meio a uma guerra civil ainda em curso.

As taxas de fertilidade caem em todo o mundo por conta da poluição e de doenças sexualmente transmissíveis. Gilead é o nome dado a uma parte do que eram os Estados Unidos depois de serem tomados por um grupo de fanáticos religiosos.

Eles forçavam mulheres a terem filhos com diversos homens, num momento em que o mundo vive uma inexplicada crise de fertilidade. A trama pode ser vista pelas plataformas Globoplay, Foxplay e Paramount+.

A primeira temporada de “The Handmaid’s Tale” conta quase todos os acontecimentos do livro original “O Conto da Aia”, em 1985. Esconde apenas o anexo final, que dá conta de que toda a história é baseada nas supostas memórias de uma criada anônima, encontradas muito tempo depois e estudadas por um especialista em “assuntos de Gilead”, transformado em gênero acadêmico.

Quem brilhou mesmo no Emmy foi a Netflix que finalmente faturou uma das três principais estatuetas da maior premiação da TV e do streaming americanos —na verdade, o ineditismo veio em dose dupla, com prêmios de melhor série de drama, para “The Crown”, e minissérie, para “O Gambito da Rainha”.

Da tríade dos principais troféus do Emmy, o gigante do streaming só ficou sem o de série de comédia, que foi para o Apple TV+ e seu “Ted Lasso”, num ano em que nada nessa categoria empolgava muito —“Cobra Kai” e “Emily em Paris” entraram na lista das melhores comédias do ano, o que diz muita coisa.

Apesar das 30 indicações recebidas nos últimos anos nessas três seções, e de produções aclamadas que quase chegaram lá —como “House of Cards”, “Stranger Things” e a própria “The Crown”—, a Netflix foi, ano após ano, desbancada, em especial por sua rival HBO.

E a emissora americana até tentou acabar com a festa da Netflix de novo, liderando a quantidade de indicações deste Emmy, mas acabou ficando, pela primeira vez em uma década, sem vencer em melhor drama, melhor comédia ou melhor minissérie —desde 2011, a HBO vinha arrematando ao menos um dos prêmios anualmente.

No quadro geral, a Netflix também saiu à frente da concorrência, vencendo 44 estatuetas no total —dez hoje e outras 34 ao longo da última semana, quando prêmios técnicos foram entregues. A HBO ficou com 19, o Disney+, com 14, e o Apple TV+, com 11.

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