Dakota Fanning é criticada por fazer refugiada muçulmana: 'Um privilégio contar essa história'
Atriz vai interpretar britânica que foge da guerra civil etíope
A atriz americana Dakota Fanning, 25, foi criticada nas redes sociais após a divulgação de imagens de seu novo filme, “Sweetness in the Belly”, em que interpreta uma refugiada muçulmana, que foge para o Reino Unido durante a guerra civil na Etiópia. Muitos argumentaram que ela não é etíope nem muçulmana.
“Nunca vi um filme importante sobre o leste africano, muito menos sobre mulheres muçulmanas do leste africano, e quando Hollywood faz um torna a personagem principal branca. Surpreso e enojado”, disse um internauta. “Cansada de ver mulheres brancas cis assumindo papéis que não são qualificadas para fazer”, disse outro.
Diante das críticas, Fanning decidiu se pronunciar e usou sua conta no Instagram para explicar que sua personagem não é uma etíope branca, como alguns veículos de imprensa britânicos descreveram, mas sim uma jovem britânica, que é abandonada pelos pais no país africano, quando ainda era criança, e acaba sendo criada como muçulmana.
Baseado no livro de mesmo nome, da escritora canadense Camila Gibbs, o filme deve estrear no Festival de Toronto, que começa nesta quinta-feira (5), e, como Fanning destacou, é dirigido por um etíope, Zeresenay Berhane Mehar, e tem vários etíopes no elenco, inclusive muitas mulheres etíopes.
“Foi um grande privilégio fazer parte e contar essa história”, afirmou a atriz, que dará vida à protagonista Lilly. “O filme é sobre o que significa lar para pessoas que são obrigadas a deixar suas casas, e sobre as famílias e comunidades que elas escolhem e que escolhem elas. Espero que vocês gostem”, completou ela.
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