Will Smith vai encarar o seu próprio clone em filme com imagens digitais
Em 'Gemini Man', ator verá sua versão jovem totalmente virtual
Em "Gemini Man", o ator Will Smith enfrenta uma versão mais jovem de si mesmo totalmente gerada por computador, graças a um efeito definido por seus criadores como um grande salto para os efeitos especiais.
Vários filmes têm usado técnicas de "rejuvenescimento" para eliminar rugas e outras marcas do tempo em atores, mas nesta produção dirigida por Ang Lee (de "O Segredo de Brokeback Mountain" e " As Aventuras de Pi"), o clone de Smith não é um ator em carne e osso, mas sim um personagem totalmente construído digitalmente, num realismo de assombrar.
"No passado, teríamos usado o filho de Will Smith para interpretá-lo, colocado um cabelo e maquiagem diferentes e o chamaríamos de 'clone'", disse Lee nesta quinta-feira, durante o lançamento do trailer do filme em Los Angeles.
O roteiro de "Gemini Man" teve que aguardar mais de duas décadas, após passar por vários estúdios, diretores e estrelas, até Hollywood encontrar a tecnologia correta para finalmente levá-lo aos cinemas.
O trailer mostra um jovem clone assassino de uma organização obscura enviado para matar a versão mais velha de si mesmo.
A técnica usada nesta produção, que estreia nos dia 11 de outubro nos Estados Unidos, é parecida com a aplicada na criação dos personagens da nova versão do "O Rei leão", da Disney, que parece de ação real mas foi feita completamente em computador.
Smith e dublês de ação interpretaram o papel do jovem com trajes de captura de movimento que serviram de referência para a aplicação do efeito digital.
Para chegar próximo do realismo, os responsáveis pelos efeitos utilizaram fotos e cenas de filmes (como "Os Bad Boys" e "Independence Day") com um Will Smitth na casa dos 20 anos de idade.
Também foram aplicados estudos sobre morfologia do envelhecimento e a interação da anatomia humana, desde os músculos faciais até o nível microscópico dos poros da pele e seu pigmento, a melanina.
O produtor Jerry Bruckheimer, que trabalhou no projeto por mais de uma década, disse que esse salto "revolucionário" da tecnologia era o equivalente a "passar do preto e branco para a cor" nos filmes.
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