Regina Duarte publica fake news sobre Olimpíadas e é advertida pelo Instagram (de novo)
Atriz usou foto antiga para criticar cerimônia de abertura
A atriz Regina Duarte, 77, mais uma vez publicou uma fake news em suas redes sociais e recebeu um alerta de conteúdo falso do Instagram.
Dessa vez, foi sobre as Olimpíadas. Em postagem já apagada, a ex-secretária de Cultura do governo de Jair Bolsonaro (PL) criticava a cerimônia de abertura ao mostrar uma reunião de cristãos que ela dizia ser um suposto protesto na sede dos Jogos.
"Após a pior abertura dos Jogos olímpicos da história da França, com ataques a cristãos, milhares se reúnem em Paris para louvar Cristo. Por que este não viraliza?", dizia a publicação.
Mas essa informação é falsa. Na verdade, o ato é referente a um encontro de cristãos que aconteceu no mês de maio, dois meses antes do começo das competições.
Essa não foi a primeira vez que a atriz sofreu uma punição semelhante. No ano passado, publicou uma fake news a respeito dos manifestantes golpistas de 8 de janeiro e a postagem recebeu um selo de informação falsa.
O vídeo mentiroso era sobre os atos em que bolsonaristas depredaram patrimônio público. Logo no começo, uma frase dizia: "Imagens que a mídia não irá mostrar".
Em determinado momento, era mostrado um homem com uma bandeira do PT como se fosse ele o baderneiro. Na verdade, a bandeira havia sido furtada e eram apoiadores de Jair Bolsonaro quem vandalizavam os prédios dos Poderes da República. O Instagram afirmou que o conteúdo foi analisado por verificadores independentes que atestaram a falsidade.
Meses antes, Regina havia postado uma informação falsa sobre os yanomamis e também divulgado inverdades sobre o processo eleitoral.
A recorrência de publicações falsas fez com que, na época, a plataforma avisasse novos seguidores sobre o risco de começar a seguir o perfil de Regina. "Tem certeza que deseja seguir Regina Duarte?", começava a mensagem automática.
"Essa conta publicou repetidamente informações falsas que foram analisadas por verificadores de fatos independentes ou que eram contra nossas Diretrizes da Comunidade", dizia o alerta.
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