Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Celebridades

Empresário que ofendeu Xuxa Meneghel é condenado a quatro meses de prisão pela Justiça

Adriano Barros Caruso também irá pagar uma indenização pelo crime de injúria contra apresentadora

Mulher branca de cabelos loiros e curtos usa blusa azul
A apresentadora Xuxa Meneghel movia a ação contra o empresário desde o início de 2021 - Blad Meneghel/Divulgação
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Rio de Janeiro

A Justiça de São Paulo condenou Adriano Barros Caruso à pena de quatro meses de prisão pelo crime de injúria contra Xuxa Meneghel. A decisão, que não cabe mais recurso, saiu nesta terça-feira (6). Em fevereiro de 2021, o empresário, que foi candidato a deputado estadual (PTB) por São Paulo nas últimas eleições, mas não conseguiu ser eleito, publicou um vídeo nas redes sociais chamando a apresentadora de "louca", "idiota", "irresponsável" e "imbecil".

A postagem aconteceu por causa de uma ação realizada sete meses antes pela ONG "Mercy for Animals" para denunciar maus-tratos contra animais suínos em uma granja localizada em Minas Gerais. Xuxa foi a porta-voz da campanha. "Xuxa Meneghel, se você quiser fazer alguma coisa contra o agro, um setor tão sério, que leva esse país nas costas, não minta, não faça esse tipo de propaganda enganosa".

Ele continuou: "Respeite o Brasil, respeite o agronegócio, respeite o agro. Tudo o que você vive, tudo o que você faz, tem agro. Sua irresponsável, sua imbecil, sua idiota, sua louca". Assim que soube do vídeo, a apresentadora fez uma queixa-crime contra Caruso.

Em abril deste ano, a Justiça de São Paulo já tinha condenado Caruso a pagar uma indenização de R$ 30 mil à Xuxa Meneghel, além de uma pena de quatro meses de detenção, em regime inicial aberto, mas o empresário recorreu da sentença.

O F5 procurou os advogados de Xuxa, Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso. Segundo eles, através de um comunicado, a decisão foi uma medida de justiça e também pedagógica. "Isso serve para se evitar os ataques e as agressões das quais têm sido vítimas as pessoas públicas por emitirem suas opiniões legítimas nas redes ou em qualquer meio de comunicação", diz a nota. A reportagem entrou também em contato com Adriano Caruso e não obteve resposta.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem