Celebridades

Bruce Dickinson deixará de pilotar avião do Iron Maiden

Roqueiro de 63 anos aprendeu a pilotar na década de 1990

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Bruce Dickinson em show da banda Iron Maiden no palco Mundo, durante o segundo dia do segundo final de semana do festival Rock in Rio - Eduardo Anizelli/Folhapress
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São Paulo

Bruce Dickinson, 63, líder do Iron Maiden e piloto oficial da banda desde a década de 1990, deverá se aposentar desse posto em breve. A revelação foi feita por ele mesmo à agência AP e repercutida por sites como o Blabbermouth.Net.

"Nós estaremos voando e eu estarei na parte de trás. Tenho 63 anos, completarei 64 anos em agosto. Sabe, quando você chega aos 65, se você é um piloto de avião, eles apenas te encaminham lá para os fundos, entendeu? Então, estarei lá pilotando o banco de trás", comentou.

Segundo a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos e a Organização Internacional de Aviação Civil, o piloto se aposenta ao completar 65 anos. Porém, não há limite de idade para pilotos privados ou da Força Aérea.

Dickinson, em 2012, criou sua própria empresa de manutenção de aeronaves, a Cardiff Aviation, que pouco tempo depois mudou seu nome para Caerdav.

Em 2017, o cantor disse ao Wales Online que ainda se emocionava em voar, mas que preferia subir no palco com a banda. "A satisfação de pilotar aviões é a de estar fazendo o seu trabalho, mas a satisfação em tocar ao vivo é externa, olhando para todas as pessoas ligadas você", comentou.

Em agosto de 2021, o Iron Maiden lançou o álbum "Senjutsu". "Não sabemos ainda como será a retomada das turnês", contou o guitarrista Adrian Smith, na primeira entrevista da banda à imprensa brasileira sobre o novo álbum. "Começamos a gravar o disco na França, ainda em 2019. Tivemos que adiar o lançamento, mas agora as músicas vão estar aí para todos ouvirem."

Com 40 shows do Iron Maiden já realizados no Brasil, ele admitia um relacionamento especial com o país. "Queremos voltar. É ótimo ir ao Brasil e tocar —e jogar futebol! Steve Harris ainda joga muito bem", diz, rindo, o que levanta sérias dúvidas sobre o real talento futebolístico do colega. "Mas, falando sério, é frustrante ver a pandemia virar tudo de cabeça para baixo."

Décimo sétimo álbum de estúdio do grupo, "Senjutsu" chega seis anos após o anterior, "The Book of Souls". É o maior intervalo registrado até hoje entre discos da banda.

Segundo Smith, a hora certa de gravar é aquela em que você está com boas canções, simples assim. De acordo com o guitarrista, um novo projeto é encarado como dois desafios. "Tentar soar diferente do que já fizemos antes é a grande motivação, mas vem com a vontade de repetir a intensidade dos trabalhos anteriores."

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