Kim Kardashian é processada por promover token de criptomoeda
Ação diz que famosos divulgaram tokens para impulsionar seu preço e obter lucro
A estrela de reality show Kim Kardashian e a lenda do boxe Floyd Mayweather Jr. estão enfrentando um processo que acusa celebridades de enganarem investidores ao promoverem um token de criptomoeda.
O processo, aberto em 7 de janeiro no tribunal federal de Los Angeles, afirma que famosos divulgaram tokens vendidos pela empresa EthereumMax, ou EMAX, para impulsionar seu preço e obter lucro "às custas de seus seguidores e investidores".
"Os executivos da empresa, colaborando com vários promotores de celebridades... fizeram declarações falsas ou enganosas sobre o EthereumMax por meio de anúncios de rede social e outras atividades promocionais", afirmou o processo.
De acordo com o processo, Kardashian promoveu o EthereumMax em uma publicação de junho de 2021 no Instagram, quando tinha 250 milhões de seguidores.
"Vocês gostam de criptomoedas?" escreveu ela na publicação, seguido pelo aviso "este não é um conselho financeiro", mas que ela queria compartilhar "o que meus amigos acabaram de me dizer" sobre os tokens EthereumMax. Ela incluiu a hashtag #AD para mostrar que a postagem era um anúncio pago, disse o processo.
Mayweather promoveu o EthereumMax em seus calções de boxe durante uma luta amplamente vista com a estrela do YouTube Logan Paul, em junho, entre outras vezes. Os representantes de Kardashian e Mayweather não se pronunciaram até a conclusão deste texto.
A empresa EthereumMax também foi citada no processo. "A narrativa enganosa associada às recentes alegações está repleta de desinformação sobre o projeto EthereumMax", disse a companhia em comunicado. "Nós contestamos as alegações e esperamos que a verdade seja revelada."
A ação, movida por um morador de Nova York que comprou tokens EMAX e perdeu dinheiro, é proposta como ação coletiva para quem comprou tokens EMAX entre meados de maio até o final de junho de 2021.
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