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Celebridades

J.K. Rowling revela ter recebido ameaças de morte após ser acusada de transfobia

Polícia escocesa afirma que o caso está sendo investigado

A escritora J.K. Rowling
A escritora J.K. Rowling - Neil Hall -15.nov.2016/Reuters
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Londres
AFP

A britânica J. K. Rowling, 56, autora da saga de sucesso Harry Potter, revelou nesta segunda-feira (22) que recebeu ameaças de morte, segundo ela, de ativistas dos direitos dos transgêneros que a acusam de transfobia.

"Recebi tantas ameaças de morte que agora poderia colocá-las de papel de parede", disse a romancista em uma série de tuítes.

Nessas mensagens, Rowling afirma que três militantes publicaram no Twitter fotos deles em frente à casa da escritora na semana passada, "posicionando-se expressamente de forma que (meu) endereço fosse visível".

Procurada pela AFP, a polícia escocesa afirmou que o caso está sendo investigado.

No ano passado, a autora das histórias de Harry Potter compartilhou um artigo sobre "pessoas que menstruam" no Twitter. "'Pessoas que menstruam’. Tenho certeza que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Alguém me ajude? Wumben? Wimpund? Woomud? (modificações propositais da palavra "Woman", inglês para mulher)", disse ela na ocasião.

Críticos apontaram que as visões de Rowling igualavam feminilidade à menstruação, enquanto muitos homens transsexuais menstruam, e muitas mulheres, não.

Rowling disse que seus comentários não tinham o objetivo de ofender a comunidade transsexual, apenas sublinhar que "o sexo é real e tem consequências vívidas". "Respeito o direito de todas as pessoas transsexuais de viverem da maneira que seja autêntica e confortável para elas. Eu protestaria com vocês se vocês forem discriminados com base em serem trans", escreveu Rowling, no Twitter. "Ao mesmo tempo, minha vida foi moldada por ser mulher. Eu não acredito que seja odioso dizer isso."

Rowling afirmou na segunda-feira (22) que foi contatada por muitas mulheres que foram vítimas de "campanhas de intimidação", variando de assédio a ameaças de estupro.

E acusou essas três ativistas que divulgaram seu endereço de terem feito isso para "intimidá-la e impedi-la de defender os direitos das mulheres com base no sexo" biológico.

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