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Celebridades

Barrada no governo, infectologista Luana Araújo canta, toca e faz covers

Médica se dedica à música antes da saúde pública

A médica Luana Araújo, que ocupou por dez dias a secretaria extraordinária de enfrentamento à Covid, no Ministério da Saúde - Pedro Ladeira/Folhapress
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São Paulo

A médica Luana Araújo, que nesta quarta-feira (2) afirmou à CPI da Covid no Senado que desconhece a razão de não ter sido efetivamente nomeada para cargo na Saúde dez dias após ser anunciada pelo ministro Marcelo Queiroga, teve uma explosão de seguidores nas redes sociais.

De 9.000 seguidores ele passou para mais de 225 mil em dois dias. A infectologista que comandaria a secretaria de enfrentamento à Covid também tem ligação com a música.

Luana compartilha seu dia a dia pelas redes sociais e posta diversos vídeos cantando e tocando instrumentos como o piano e o violão. Covers de Lady Gaga, Sam Smith e Gilberto Gil já foram publicados por ela no Instagram (veja alguns abaixo).

A infectologista, que já superou um câncer formado por massa entre o coração e a aorta, além de cantora é pianista de formação clássica com estudos feitos na Áustria aos 15 anos. Natural de Belo Horizonte (MG), a infectologista também aprendeu a ler e a escrever sozinha aos dois anos.

Luana também tem amigos na música. Um deles é o cantor e compositor Carlinhos Brown. “Existem dias bons, existem dias difíceis e existem dias leves e felizes como todos deveriam ser em que estamos cercados de amigos, boa música, boa energia, natureza, projetos, risadas e histórias fenomenais”, escreveu ela em imagem com o jurado do The Voice Kids.

No Festival de Botucatu, em 2013, Luana Araújo se apresentou como cantora de um grupo chamado SambuluS Duo e venceu o Prêmio Botucanto daquele ano.

PASSAGEM RÁPIDA PELO GOVERNO

Luana Araújo, que assumiria o cargo de secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, disse que nunca recebeu uma explicação detalhada sobre o seu desligamento do cargo. No entanto, citou que o ministro Queiroga disse que seu nome “não ia passar pela Casa Civil”.

Aos senadores a médica também defendeu a ciência como parâmetro de ações de combate à Covid e reforçou que não há nenhuma opção farmacológica para o tratamento da doença em estágio inicial.

A médica infectologista foi convocada a comparecer diante da comissão, pois os senadores queriam questionar se houve interferência do Palácio do Planalto em sua demissão, após apenas dez dias no cargo mesmo sem ter sido nomeada oficialmente.

Formada em medicina pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Araújo tem residência em infectologia pela mesma instituição e é pós-graduada em epidemiologia pela Universidade Johns Hopkins.

Quando foi anunciada, em seu discurso prestou solidariedade a familiares de vítimas da Covid e disse que pretendia adotar ações com base em evidências científicas.

"Minha experiência hoje é trabalhar com preparo e resposta de sistemas de saúde ao redor do mundo em relação a pandemias, e isso foi o que me trouxe hoje para essa posição", afirmou.

Em nota publicada em suas redes sociais na tarde deste sábado (22), Araújo disse que buscou demonstrar uma postura técnica, "baseada em evidências". "Vejo a ciência como ferramenta de produção de conhecimento e de educação para a priorização da vida, sempre, como objetivo maior."

A médica afirmou sair da curta experiência "pela porta da frente, com a consciência e o coração tranquilos". Segundo ela, sua atuação se baseou em ética, cientificidade, agilidade, eficiência, empatia e assistência.

Araújo terminou a nota recomendando que os brasileiros se protejam e se vacinem contra a Covid-19.

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