Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Celebridades

Quincy Jones chama Elvis Presley de racista e diz que nunca o quis por perto

Músico revela que não teve bom relacionamento com rei do rock

O produtor e músico Quincy Jones - REUTERS
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O músico e megaprodutor Quincy Jones, 88, diz nunca ter tido um bom relacionamento com o rei do rock, Elvis Presley (1935-1977). De acordo com ele, o músico era racista.

Quando lhe perguntaram se já havia tido a oportunidade de trabalhar com Elvis, Jones foi enfático ao dizer que não e que jamais trabalharia. Sobre o motivo, deu a sua versão sobre um fato ocorrido nos anos 1950.

“Eu estava compondo para a orquestra do Tommy Dorsy, meu Deus, isso lá nos anos 1950. O Elvis chega e o Tommy diz: ‘eu não quero tocar com ele’. Ele era um racista 'filho da puta'. Vou calar a boca agora. Mas sempre que via o Elvis ele estava treinando com o Otis Blackwell, aprendendo a cantar”, disse Jones, em entrevista ao site The Hollywood Reporter.

Otis Blackwell (1931-2002) era o compositor de vários dos maiores sucessos de Presley. Porém nunca teve a fama e o prestígio que o roqueiro tinha.

Quincy Jones tem mais de 70 anos de carreira na música e acumula um total de 28 troféus do Grammy. Jones produziu álbuns lendários como “Off the Wall” (1979), “Thriller” (1982) e “Bad” (1987), de Michael Jackson (1958-2009).

MORTE DE ELVIS

Após 43 anos da morte de Elvis Presley, sua partida ainda é envolta em mistérios. O Rei do Rock tinha 42 anos quando foi encontrado morto em sua casa em Memphis, no estado americano do Tennessee.

Os detalhes do que ocasionou o óbito prematuro nunca foram completamente esclarecidos, o que fez com que a lenda de que “Elvis não morreu” ganhasse corpo entre os fãs. O que se sabe é que ele desmaiou no banheiro e morreu. Mas os problemas de saúde dele haviam começado bem antes, segundo o tabloide britânico The Mirror.

Em 1973, ano em que se divorciou de Priscilla Presley, ele chegou a passar três dias em coma após uma overdose de barbitúricos. Na época ele também ficou viciado em analgésicos e chegou a ser levado para o hospital por complicações com o excesso desses medicamentos.

“Era óbvio que havia algo terrivelmente errado com seu corpo”, contou o guitarrista John Wilkinson ao jornal. Ele relembrou uma apresentação que fez com Elvis na Universidade de Maryland. “Foi tão ruim que mal dava para entender a letra das músicas”, afirmou. “Lembro de ter chorado, ele mal conseguia começar as canções.”

O astro também começou a ganhar muito peso e a saúde dele começou a se deteriorar rapidamente. Nos últimos tempos, ele ficou preso à cama, com cuidados de enfermagem o tempo inteiro.

De acordo com a autopsia feita na época, ele teve uma parada cardíaca. O médico legista Jerry Francisco afirmou que as drogas “não tiveram nenhum papel na morte de Presley”.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem