Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Celebridades

Caio Castro diz que terapia ajudou na estreia como piloto: 'Mais tranquilo'

Escalado para trabalho como ator, ele quer conciliar as duas carreiras

Caio Castro Divulgação

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Caio Castro, 32, afirmou estar tranquilo para sua estreia na manhã deste sábado (29) como piloto profissional da Porsche Cup. A corrida, que ocorrerá no autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu (interior de SP), vai ter transmissão pela Band, a partir das 12h45, com narração de Luc Monteiro e comentários de Tiago Mendonça.

"A expectativa é a melhor possível", diz o ator em bate-papo com a imprensa, do qual o F5 participou, na noite desta sexta-feira (28). "Não estou tão ansioso ainda, mas acho que amanhã essa ansiedade vai aumentar um pouco."

O namorado de Grazi Massafera, 38, contou que, por enquanto, não está preocupado com o resultado, mas com dar o seu melhor. "Nem quero me preocupar com isso, acho que as minhas prioridades são outras", afirma. "É tudo bastante novo. Estou indo com calma."

"Procurei investir na minha performance", explica. "Meu foco é tentar virar o melhor tempo. É a primeira vez que eu vou competir, então estou indo devagar. Não me preocupando com o tempo em si, estou preocupado em ter o carro na mão o mais rápido possível, aproveitar todo o tempo de treino, [porque] quanto mais o carro assentado, mais treino de pista, mais experiência a gente tem."

O mesmo ele diz com relação ao campeonato, que terá ao todo 12 corridas ao longo do ano. "Tenho essa conduta de sempre dar um passo de cada vez, aprender a dar o passo para depois correr", afirma. "Está muito cedo para pensar em campeonato. Pensar lá na frente demais é criar uma ansiedade que não precisa. O que faz um bom campeonato é a jornada."

Ele conta que a tranquilidade da pré-estreia não tem a ver com estar completamente seguro com o carro em que vai correr. "Eu não sabia nem que jeito que eu queria (risos)", confessa.

Tem mais a ver com uma característica fundamental dos bons pilotos: o sangue-frio. "Se eu me emocionar ou ficar muito centrado em relação ao meu desempenho isso pode me atrapalhar", avalia. "Uma qualidade de todo e qualquer piloto é a calma, a tranquilidade de tomar as decisões certas, na hora certa, no centésimo certo."

Por isso, esse foi o foco dele. "Estar pronto é tudo", diz. "Por mais que existam situações adversas, eu preciso estar pronto o suficiente para lidar com elas. Meu foco é na minha preparação, na minha revisão do conhecimento adquirido para executar as tarefas."

Uma das coisas que o ajudaram foram as consultas com um psicólogo. "Eu faço terapia, isso me ajuda de certa forma", afirma. "Essa minha competitividade é uma questão que a gente leva para a mesa para conversar. É um dia após o outro. A maturidade também traz a gente para um lugar mais tranquilo."

Ele diz que o carro que vai dirigir, um Porsche 911 GT3, pode chegar a mais de 300 km/h. Na pista da Velocitta, no entanto, deve chegar a uns 250 km/h por causa das curvas. "É um circuito mais técnico, bem amarradinho", explica.

"O carro é todo feito para a pista", afirma. "Tem o mínimo de peso possível, um pneu que não é radial, ou seja, ele é totalmente liso e toda a superfície dele é para ter contato e mais aderência para dar mais performance na curva."

O ator lembra que o gosto pela velocidade já dura algum tempo. "Eu comecei com 18 anos no kart amador, aqueles que você vai no estacionamento de shopping", revela. "Comecei a participar de campeonatos amadores, a correr com carros profissionais, mas não competia. E aí me federei e passei a competir no profissional há quatro ou cinco anos."

"Eu relativamente comecei tarde, em vista que os pilotos de alta performance tiveram contato aos seis ou oito anos, profissionalmente já com 15 ou 14, alguns até com sete anos", conta. "A etapa que eu corro da Copa São Paulo, que é uma etapa profissional do kart, tem uma categoria de nove anos. A molecadinha começa cedo."

De certa forma, a pandemia de Covid foi o que fez com que ele tivesse mais tempo para se dedicar à paixão que levava em paralelo. "A restrição fechou as nossas atividades, o meu corre profissional —que é a atuação— ficou impossibilitado devido ao grande contato que a gente tem com outras pessoas ao contracenar", afirma.

"O plano primeiro era neste ano me dedicar à Porsche Cup e a campeonatos de kart da etapa profissional", diz. "Como está sendo encaixar? A gente está rebolando. Uma hora pode uma coisa, a gente programa para a semana que vem, vem outra medida de restrição. Está complicadinho, estamos nos virando nos 30."

Mesmo com a nova profissão, ele diz que não vai deixar de atuar e que pretende conciliar as duas atividades sempre que possível. "Uma coisa não inviabiliza a outra", avalia. "O momento agora é de fazer o que está dando para fazer. Vamos ter que esperar essa loucura toda passar para poder planejar. Tudo o que a gente planejou até agora tivemos imprevistos. Mas a gente vai levando, vamos ver."

Ele inclusive já está escalado para atuar em uma produção em um serviço de streaming. "Não fui autorizado a falar nada", avisa o ator, que não tem mais contrato longo com a Globo —apenas por obra.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem